ASSOCIAÇÃO ENTRE SENSIBILIDADE CUTÂNEO-PROTETORA PLANTAR E RISCO DE QUEDAS EM PESSOAS IDOSAS

  • Autor
  • ROSEANE DE OLIVEIRA PEREIRA AGRA
  • Co-autores
  • FELIPE LIMA REBELO , ANA VITORIA BELO DA SILVA , ANNA BEATRIZ ALVES PEDROSA , ANA JULIA BARBOSA DE VASCONCELOS , FERNANDA JATOBA REIS MAGALHAES , José Erickson Rodrigues
  • Resumo
  • Introdução: O envelhecimento promove alterações fisiológicas que repercutem diretamente sobre o controle postural, aumentando a vulnerabilidade às quedas. Entre os sistemas envolvidos, o somatossensorial desempenha papel essencial na manutenção do equilíbrio, especialmente pela aferência proveniente da região plantar. A redução da sensibilidade cutâneo-protetora compromete a detecção de pressões e variações táteis durante a marcha e a postura, favorecendo respostas motoras ineficazes e instabilidade postural. Apesar da relevância clínica, a relação entre déficit sensorial plantar e risco de quedas ainda carece de investigações em populações comunitárias idosas. Objetivo: Analisar a associação entre alterações da sensibilidade cutâneo-protetora plantar e o risco de quedas em pessoas idosas. Metodologia: Estudo observacional, de corte transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário CESMAC. Participaram idosos comunitários, de ambos os sexos, com idade entre 60 e 89 anos, residentes em Maceió, Alagoas. Foram excluídos aqueles com condições reumatológicas, neurológicas ou sensoriais que pudessem interferir no equilíbrio. A sensibilidade cutâneo-protetora plantar foi avaliada por estesiometria, enquanto equilíbrio e mobilidade funcional foram mensurados pelo Timed Up and Go Test (TUGT). Os dados foram analisados através do teste qui-quadrado, adotando-se nível de significância de 5%. Resultados: A amostra foi composta por 31 idosos (idade média: 69,45 ± 5,29 anos), sendo 29 (93,5%) mulheres. Verificou-se associação estatisticamente significativa (p < 0,01) entre o grau de comprometimento da sensibilidade plantar e o desempenho no TUGT. Indivíduos com alterações moderadas a graves de sensibilidade apresentaram piores tempos no teste, refletindo maior risco de quedas. Conclusão: A diminuição da sensibilidade cutâneo-protetora plantar mostrou-se associada a pior desempenho funcional e maior risco de quedas em idosos comunitários. Esses achados reforçam a importância da avaliação sensorial como componente fundamental na prática clínica e no rastreio de fatores de risco para risco de quedas.

  • Palavras-chave
  • Idoso; Acidentes por Quedas; Sensibilidade
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  • Pesquisa de Campo
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