REALIDADE VIRTUAL COMO RECURSO PARA MELHORAR A TOLERÂNCIA AO ESFORÇO E A QUALIDADE DE VIDA EM ADULTOS FISICAMENTE INATIVOS

REALIDADE VIRTUAL COMO RECURSO PARA MELHORAR A TOLERÂNCIA AO ESFORÇO E A QUALIDADE DE VIDA EM ADULTOS FISICAMENTE INATIVOS

• Autor
• Leticia Barros Cavalcante
• Co-autores
• Roseane de Oliveira Pereira Agra , Ana Vitória Belo da Silva , João Gabriel Tenório Holanda , Miguel José Oliveira de Carvalho , Felipe Lima Rebelo
• Resumo

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  Introdução: A inatividade física está associada a menor tolerância ao esforço e pior qualidade de vida, aumentando o risco de adoecimento precoce. Estratégias inovadoras que unam engajamento e segurança são necessárias para ampliar a adesão ao exercício. A realidade virtual imersiva (RVI) tem se destacado como recurso potencialmente eficaz para estímulos cardiorrespiratórios, mas ainda são escassos ensaios clínicos que investiguem seus efeitos em populações sedentárias. Objetivo: Avaliar os efeitos da RVI sobre a tolerância ao esforço e a qualidade de vida de adultos fisicamente inativos, em comparação a um programa convencional de exercícios. Metodologia: Ensaio clínico randomizado, registrado no ReBEC (RBR-8d3qqn) e aprovado por Comitê de Ética. Dezoito universitários sedentários (18–29 anos) foram randomizados em grupo experimental (GE, n=9), submetido a treino com óculos Rift e jogo BoxVR, e grupo controle (GC, n=9), submetido a protocolo convencional semelhante em ritmo e intensidade. Ambos realizaram 24 sessões, duas vezes por semana, durante 12 semanas, monitorados quanto a sinais vitais e segurança. Os desfechos foram Teste de Caminhada de 6 Minutos (TC6) e qualidade de vida, avaliada pelo WHOQOL-Bref. As análises seguiram modelo ANOVA mista, com p<0,05. Resultados: A amostra foi homogênea quanto às características iniciais. Na análise intergrupos, não houve diferenças estatisticamente significativas entre GE e GC. Entretanto, intragrupo, ambos apresentaram melhora significativa nos domínios físico e psicológico da qualidade de vida, além da análise total do WHOQOL-Bref. No TC6, o GE demonstrou aumento significativo na distância percorrida. Conclusão: A realidade virtual imersiva mostrou-se eficaz e segura para promover ganhos de tolerância ao esforço e qualidade de vida em adultos sedentários, com resultados semelhantes ao exercício convencional. A RVI se destaca como recurso inovador e motivador, capaz de favorecer maior adesão a programas de condicionamento físico.

• Palavras-chave
• Realidade Virtual, Exercício, Qualidade de Vida
• Área Temática
• Pesquisa de Campo

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