A MÚSICA COMO RECURSO AUXILIAR NO TREINO MOTOR E PERCEPTUAL-COGNITIVO PARA REDUÇÃO DO RISCO DE QUEDAS EM PESSOAS IDOSAS INSTITUCIONALIZADAS

  • Autor
  • Gabrielly Vitória Cavalcante de Melo
  • Co-autores
  • Alice Bernardes Nogueira , João Carlos Souza dos Santos , Thayná Patricia Almeida Santos , Felipe Lima Rebelo
  • Resumo
  • Introdução: O envelhecimento em instituições de longa permanência frequentemente está associado ao sedentarismo, declínio funcional e maior risco de quedas. Estratégias que combinem treino motor e cognitivo em ambiente motivador podem favorecer adesão e eficácia das intervenções. A música, por estimular simultaneamente aspectos motores, cognitivos e emocionais, apresenta-se como recurso inovador na fisioterapia em Gerontologia, especialmente em protocolos de dupla tarefa. Objetivo: Investigar os efeitos de um protocolo fisioterapêutico associado à música sobre equilíbrio e risco de quedas em pessoas idosas institucionalizadas. Metodologia: Estudo retrospectivo, aprovado pelo Comitê de Ética do Centro Universitário CESMAC (nº 6.427.491), com dados provenientes do projeto “Música para Despertar” (2022), realizado no Lar Francisco de Assis, Maceió-AL. Foram incluídos idosos institucionalizados (?60 anos), de ambos os sexos, com cognição preservada ou déficit leve segundo o Mini Exame do Estado Mental. Excluíram-se indivíduos com comprometimento cognitivo grave ou dados avaliativos incompletos. O protocolo do projeto Música para despertar consistiu em 12 sessões, duas vezes semanais (60 minutos), estruturadas em quatro etapas: aquecimento e alongamento; exercícios rítmicos com apoio musical; treino de marcha estática e dinâmica associado a dupla tarefa; e progressões motoras individualizadas conforme desempenho. A música foi utilizada como estímulo rítmico e cognitivo, integrando comandos de movimento, memória e atenção. O equilíbrio foi avaliado pelo Timed Up and Go (TUG), aplicado no pré e pós-intervenção. Os dados foram analisados descritivamente. Resultados: A amostra final foi composta por 17 idosos, idade média de 76,9±8,8 anos. Houve predominância do sexo masculino. Observou-se melhora significativa no desempenho funcional: média do TUG reduziu de 82,6s no pré-teste para 66,9s no pós-teste, indicando menor risco de quedas e maior agilidade funcional. Conclusão: O uso da música como recurso auxiliar em protocolos fisioterapêuticos demonstrou efeitos positivos sobre equilíbrio e risco de quedas em idosos institucionalizados.

     

  • Palavras-chave
  • Idoso; Música; Acidentes por Quedas.
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