ATIVIDADE CORTICAL EM ADULTOS JOVENS DURANTE USO ISOLADO DE ÓCULOS DE REALIDADE VIRTUAL: ENSAIO CLÍNICO CROSSOVER

  • Autor
  • Leticia Maria da Rocha Soares
  • Co-autores
  • Maria Eduarda Silveira Santos , Maui Calazans Leão Vianna , Euclides Maurício Trindade Filho , Felipe Lima Rebêlo , Thayná Patrícia Almeida Santos
  • Resumo
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    Introdução: O uso da realidade virtual (RV) vem se consolidando como uma ferramenta terapêutica e educacional em diversos contextos da saúde. No entanto, ainda é pouco investigado se a simples exposição ao estímulo sensorial proporcionado pelos óculos de RV, sem a realização de tarefas motoras ou cognitivas associadas, é suficiente para modificar a ativação cortical em adultos jovens. Objetivo: Investigar se o uso isolado dos óculos de RV (sem realização de tarefa) promove alterações na atividade cortical em adultos jovens. Metodologia: Trata-se de um ensaio clínico crossover, de abordagem quantitativa, conduzido conforme a Resolução CNS 510/16, com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário CESMAC (Parecer 7.087.265). Foram incluídos: adultos jovens, aqueles que apresentassem incacom idade entre 20 e 24 anos, de ambos os sexos, que residissem em Maceió/AL e foram excluídos aqueles que incapacidade de compreender comandos simples, doenças cardiovasculares não controladas, comprometimento visual grave não corrigido, distúrbios ortopédicos limitantes ou uso de próteses em membros inferiores.  A coleta ocorreu em uma ILPI, em razão do software desenvolvido especificamente para aquele ambiente, onde participantes foram submetidos a duas condições: repouso sem RV e repouso com RV (uso dos óculos sem execução de tarefas). A atividade cortical foi registrada por eletroencefalografia (EEG) em quatro quadrantes corticais. Os dados foram analisados no Jamovi por meio de teste t pareado (p<0,05).  Resultados: Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre as duas condições em nenhum quadrante cortical (QAD: p=0,668; QAE: p=0,348; QPD: p=0,645; QPE: p=0,162). Conclusão: O uso isolado dos óculos de RV não promoveu alterações significativas na ativação cortical de adultos jovens, sugerindo que a estimulação sensorial por si só não é suficiente, reforçando a importância de associar a RV a tarefas motoras e/ou cognitivas para potencializar seus efeitos.

  • Palavras-chave
  • Eletroencefalograma, atividade motora, Realidade virtual
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