INFLUÊNCIA DA REALIDADE VIRTUAL SOBRE A CAPACIDADE FUNCIONAL EM CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN: um estudo piloto

  • Autor
  • Miguel José Oliveira de Carvalho
  • Co-autores
  • Maria Eduarda Silveira Santos , Tayara Andrade dos Santos , Fernanda Tainara Gomes Santos , Felipe Lima Rebelo , Thays Cristine Ferro Wanderley
  • Resumo
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    Introdução: A Síndrome de Down (SD) é uma anomalia genética resultante da trissomia do cromossomo 21. Indivíduos com SD frequentemente apresentam hipotonia, atraso no desenvolvimento motor e dificuldades no desempenho de atividades funcionais, fatores que favorecem o sedentarismo e aumentam a predisposição a sobrepeso, obesidade e doenças cardiovasculares. Assim, estratégias que estimulem a prática de exercícios físicos de forma lúdica e engajante tornam-se essenciais para minimizar tais riscos e promover ganhos funcionais. Nesse contexto, a realidade virtual, implementada através de exergames, surge como excelente proposta para a reabilitação desses indivíduos, uma vez que combina atividade física a estímulos interativos, favorecendo adesão, motivação e potencializando resultados terapêuticos. Objetivos: Avaliar o efeito da realidade virtual como intervenção fisioterapêutica na capacidade funcional de crianças com Síndrome de Down. Metodologia: Estudo experimental, não controlado, do tipo antes e depois, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa. Foram incluídos 4 crianças e nenhuma exclusão. O desfecho primário foi o desempenho funcional cardiorrespiratório, avaliada através do teste de Sentar e Levantar de 1 minuto (TSL1). A intervenção consistiu em um total de dez sessões, com frequência de duas vezes por semana durante 5 semanas. O Console utilizado foi o Xbox 360 ©, com o software Kinect Adventures, onde foram escolhidos cinco jogos que exigiam agilidade em movimentos do corpo e membros. Os dados foram analisados descritivamente. Resultado: Ao final, 4 crianças concluíram o protocolo da pesquisa, sendo todas do sexo feminino, com média de idade 10.25 anos (±1.70) compuseram a amostra, apresentando um aumento de 8.5 (±2.08) repetições, em média, para 12 (±4.89) após a intervenção. Conclusão: A intervenção com realidade virtual foi capaz de causar um incremento na capacidade funcional nos participantes da pesquisa.

     

  • Palavras-chave
  • Sindrome de Down, Realidade virtual, Capacidade funcional
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