REALIDADE VIRTUAL NA FISIOTERAPIA VESTIBULAR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

  • Autor
  • Almerinda Tavares de Oliveira
  • Co-autores
  • Fernanda Jatobá Reis Magalhães , Leticia Barros Cavalcante , João Gabriel Tenório Holanda , Ana Júlia Barbosa de Vasconcelos , Felipe Lima Rebelo
  • Resumo
  • Introdução: As disfunções vestibulares conduzem a impactos negativos sobre a funcionalidade dos indivíduos. Nessa perspectiva, a Fisioterapia vestibular surge como intervenção relevante e consolidada para minimizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida desses pacientes, sendo a realidade virtual (RV), um recurso que tem se destacado como ferramenta inovadora poradaptações neuroplásticas e promover maior engajamento terapêutico. Objetivo: Investigar, por meio de uma revisão integrativa, as evidências disponíveis sobre a aplicação da realidade virtual na Fisioterapia vestibular. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases PubMed, SciELO, LILACS e PEDro, incluindo artigos publicados entre 2015 e 2025, em português e inglês, que abordassem à RV aplicada à Fisioterapia vestibular, sendo excluídos aqueles que abordassem outras técnicas ou métodos associados à RV e estudos pilotos. Foram utilizados os descritores “Realidade Virtual”, “Fisioterapia” e “Transtornos Vestibulares” associados pelo operador booleano AND. Resultados: Foram identificados 197 estudos, dos quais 56 atenderam aos critérios de inclusão. Após leitura do título e resumo, 42 estudos foram excluídos, resultando num número final de 14 publicações que compuseram a amostra final desse estudo. A maioria demonstrou que a RV contribui para a melhora do equilíbrio postural, redução da tontura e aumento da confiança funcional, principalmente em pessoas idosas. Os recursos imersivos e semi-imersivos possibilitaram ganhos superiores quando comparados às intervenções convencionais isoladas, sobretudo em programas que associaram RV à Fisioterapia tradicional. Além disso, observou-se maior adesão dos pacientes devido ao caráter lúdico da intervenção. Verificou-se uma escassez de estudos clínicos randomizados e metanálises. Conclusão: A realidade virtual representa uma ferramenta promissora para potencializar os resultados da Fisioterapia vestibular, com impacto positivo no equilíbrio e na qualidade de vida, especialmente em pessoas idosas. Contudo, ainda são necessários estudos com maior rigor metodológico e amostras robustas para padronização de protocolos clínicos.

  • Palavras-chave
  • Realidade Virtual, Fisioterapia, Transtornos Vestibulares
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