Terapia Ocupacional nos Contextos Sociais: Da Sala de Aula à Prática

Terapia Ocupacional nos Contextos Sociais: Da Sala de Aula à Prática

• Autor
• Gabriela Macedo de Andrade
• Co-autores
• Aparecida Santana de Jesus , Lucas Matheus Vitall de Jesus , Danillo de Menezes Araújo
• Resumo

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  Introdução: A prática de Integração Ensino – Serviço em Terapia Ocupacional compõe a subunidade curricular do curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Sergipe, o que permite a inserção dos discentes nos diferentes cenários e níveis de atenção aos indivíduos, como os contextos sociais. Sendo assim, os discentes são levados a problematizar a realidade na qual os indivíduos estão inseridos e em como isso afeta o seu desempenho ocupacional. Para as ações em terapia ocupacional social faz-se necessário o conhecimento da realidade da população que se acompanha, das suas necessidades e das maneiras com que essa população visualiza o mundo ao seu redor, o seu cotidiano (LOPES in MALFITANO E BIANCHI, 2006). Objetivo: Descrever a importância da terapia ocupacional nos contextos sociais na formação terapeutas ocupacionais. Metodologia: A prática foi realizada no município de Lagarto/SE, mais especificamente no bairro Jardim Campo Novo, às segundas feiras no turno da manhã e tarde, totalizando 6 encontros, cada um em torno de 40 minutos, todos mediados por um docente responsável. As visitas ao local foram compostas por uma observação do território e posteriormente na criação de vínculo com os moradores do bairro, precisamente às crianças, sendo nossos encontros voltados à compreensão da realidade das mesmas e para intervenção realizada no final do processo.  Resultados: Por meio da ação em campo, foi notório o desenvolvimento de um olhar mais abrangente dos discentes em relação aos sujeitos e nas relações que estes estabelecem entre si e o seu território e em como tudo isso impacta diretamente na execução de suas ocupações e seus papéis ocupacionais. Nesse sentido, a vulnerabilidade social seria um indicador da exposição de um sujeito ou grupo a situações caracterizadas como riscos, em que estes estariam fora do padrão de proteção social. Por conseguinte, as aulas realizadas na universidade foram essenciais para a teorização e entendimento da construção do conhecimento teórico e prático, auxiliando na execução da intervenção final. Conclusão: Todos os encontros foram primordiais para uma reflexão e desenvolvimento de um olhar crítico por parte dos discentes enquanto futuros terapeutas ocupacionais. Ademais, a excepcionalidade de práticas em campo promove a aquisição de habilidades diferenciadas, as quais não se aprende na clínica. Enquanto à população, a prática terapêutica ocupacional promove a capacidade protetiva das famílias, fortalece as relações de interdependência, os vínculos familiares, as trocas sociais e os vínculos entre as famílias e comunidade. 

  Palavras-chave: terapia ocupacional, contextos sociais, participação social.

  Referências: 

  CASTEL, Robert. A dinâmica dos processos de marginalização: da vulnerabilidade a ‘’desfiliação’’. Salvador. 1997.

  MALFITANO, A. P. S., BIANCHI, P. C. Terapia ocupacional e atuação em contextos de vulnerabilidade social: distinções e proximidades entre a área social e o campo de atenção básica em saúde. Cad. Ter. Ocup. UFSCar, São Carlos, v. 21, n. 3, p. 563-574, 2013.

• Palavras-chave
• Terapia Ocupacional, Contextos Sociais, Participação Social
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• Àrea da Saúde e afins