Introdução: O câncer infantil pode ser compreendido como um grupo de doenças crônicas não transmissíveis, com isso, o paciente oncológico pode apresentar alteração ou incapacitação do desempenho ocupacional, na qualidade de vida e até no desenvolvimento intelectual e global, sendo importante um terapeuta ocupacional, pois atuará no processo de reabilitação da criança por meio de atividades lúdicas que a envolvam e a incentivemno retorno ao controle da sua vida , atividades rotineiras e hábitos, apesar das limitações da doença e do tratamento, além de buscar prevenir e tratar os problemas que influência no seu desempenho funcional. Objetivos: Entender o papel da terapia ocupacional na oncologia pediátrica em unidades de terapia intensiva. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura com os seguintes descritores pesquisados: “Terapia Ocupacional”; “Oncologia”; “Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica”, nas bases de dados da BibliotecaVirtual em Saúde (BVS), SciELO, LILACS, PubMed, com isso foram inclusos os que abordava o papel da terapia ocupacional na oncologia pediátrica em unidades de terapia intensiva e excluídos aqueles que não se relacionavam com o objetivo proposto. Resultados: Foram utilizados na pesquisa 10 artigos publicados no período de 2010 à 2018, respeitando os critérios de inclusão e exclusão, visto que os resultados retrataram a importância do papel da Terapia Ocupacional no processo de habilitação ou reabilitação e reinserção social do paciente na oncológia pediátrica, visto que as mudanças na vida marcam este período e o cotidiano passa a ser organizado em função do tratamento. Sendo assim acaba se tornando uma vivência traumática, onde parecem esquecer que a criança é criança, que necessita de espaço físico, atividades e atenção apropriadas à sua faixaetária. Além disso, o que antes era feito com extrema facilidade, pode mudar devido ao tratamento, visto que o paciente possui dificuldades que podem ser supridas com o trabalho terapêutico ocupacional, pois auxilia no alívio de sintomas, na mediação da comunicação entre paciente, familiares, na facilitação da expressão de sentimentos, equipe de saúde, e também despedidas. Conclusão: Por fim, o papel do terapeuta ocupacional na oncologia pediátrica em unidade de terapia intensiva é de sumaimportância, pois detectará os problemas inicialmente, antes que se instale definitivamente disfunções severas, prejudicando ainda mais no processo da hospitalização e da doença. Visto que, diante do enfrentamento do câncer, é possível adquirir novas habilidades, treinar outras perdidas, continuar os planos, fazer novos planos e contribui para melhor qualidade de vida de crianças e adolescentes, propiciando sua participação ativa de modo a construir, junto com familiares e terapeuta, o seu cotidiano.
Referências Bibliográficas:
BARBOSA, Felipe Douglas Silva; DA SILVA REIS, Monique Carla. O papel da Terapia Ocupacional nas unidades de terapia intensiva--uma revisão da literatura/The role of occupational therapy in intensive care units--A literature review. Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional-REVISBRATO, 2017, 1.2: 221-239.
DE ARAÚJO, Augusta Emília Martins; AMARANTE, Natine Spindler. A terapia ocupacional na oncologia pediátrica: proposta de intervenção. Multitemas, n. 21, 2016.
GARCIA, Nathália Rodrigues et al. Intervenção terapêutica ocupacional junto a adolescentes com câncer em contexto hospitalar. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 57, n. 4, p. 519-524, 2011.
GARCIA-SCHINZARI, Nathália Rodrigues; SPOSITO, Amanda Mota Pacciulio; PFEIFER, Luzia Iara. Cuidados paliativos junto a crianças e adolescentes hospitalizados com câncer: o papel da terapia ocupacional. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 59, n. 2, p. 239-247, 2013.
GIARDIN, ANDRÉA RIZZO DOS SANTOS BOETTGER et al. A importância da atuação da terapia ocupacional com a população infantil hospitalizada: a visão de profissionais da área da saúde. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, v. 17, n.1, 2010.
JOAQUIM, Regina Helena Vitale Torkomian et al. Terapia ocupacional e oncologia pediátrica: caracterização dos profissionais em centros de referência no Estado de São Paulo. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, v. 28, n. 1, p. 36-45, 2017.
LIMA, Mariana Soares; ALMOHALHA, Lucieny. Desvelando o papel do terapeuta ocupacional na oncologia pediátrica em contextos hospitalares. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, v. 22, n. 2, p. 172-181, 2011.
SIME, Mariana Midori; SHISHIDO, Nara Suemi; DE ALMEIDA SANTOS, Walkyria. Caracterização do perfil da clientela do setor de terapia ocupacional na oncologia pediátrica. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 57, n. 2, p. 167-175, 2011.
Santos, J., Abdalla, D., & Gomes, A. (2016, November). Brincando e aprendendo: uma proposta lúdica de inclusão social e digital para pacientes de serviços de oncologia pediátrica. In Anais do Workshop de Informática na Escola (Vol. 22, No. 1, p. 914).
SOARES, Lívia de Almeida, et al. Hospitalização em oncologia pediátrica: manual de orientações para a criança e seu familiar. 2016.
A comissão organizadora do II Congresso Sergipano Multidisciplinar: Abordagens em Saúde (II COSEMULT), torna público os resumos dos trabalhos apresentados durante o Congresso.
Este evento proporcionou a interação da comunidade, pesquisadores, professores e acadêmicos e demais profissionais atuantes na área da saúde multiprofissional, representando um meio dedivulgação da produção técnico-científica de diferentes especialidadese áreas afins da saúde.
Concentrou discussões relativas ao processo de saúde/doença, funcionalidade e bem-estar de diversas condições clínicas que acometem o indivíduo buscando encontrar alternativas de aprimoramento no tratamento e manutenção da integração da saúde, bem como associar o conhecimento acadêmico que tange à tríade da universidade: ensino, pesquisa e extensão.
Sendo assim, II Congresso Sergipano Multidisciplinar: Abordagens em Saúde foi um encontro que possibilitou aos participantes o conhecimento de metodologias, inovações e actualizações da equipe multiprofissional em cuidados em Saúde.
Boa leitura!
REGULAMENTO DE TEMAS LIVRES
A comissão científica do II Congresso Sergipano multidisciplinar (COSEMULT) torna pública as normas para elaboração e submissão de trabalhos, e convida a todos os indivíduos envolvidos com a formação e desenvolvimento da área da saúde de todos os cursos a enviarem e compartilharem seus trabalhos científicos. O COSEMULT no estado de Sergipe ocorrerá nos dias 25, 26 e 27 de setembro de 2020, na modalidade online traves da Plataforma ZOOM.
NORMAS GERAIS:
O autor/orientador que enviar o trabalho será o apresentador do mesmo e terá que estar obrigatoriamente inscrito no congresso.
Cada participante poderá apresentar no máximo 02 (dois) trabalhos. O tempo de apresentação será de 5 (cinco) minutos e 3 (três) para retroalimentação dos avaliadores. Não há limite para a participação de qualquer componente como coautor em outros trabalhos.
Os resumos deverão ser submetidos no site do evento até ás 23h:59min (vinte três, cinquenta e nove) do dia 15 de agosto de 2020. No site do evento: https://doity.com.br/ii-congresso-sergipano-multidisciplinar-abordagens-em-saude-ii-cosemult.
Os resumos de trabalhos serão apresentados na modalidade oral e devem ser originais, contendo: Introdução, Objetivos; Método, Resultados/Discussão, e Conclusão, Palavras-chave (de 3 a 5 palavras-chave)e bibliografia/ referências. Podem conter figuras ou gráficos.
Cada trabalho, além do autor principal, poderá ter, no máximo, 04(quatro) coautores, incluindo o orientador (para efeito de emissão de certificados). *Será emitido apenas um certificado por trabalho, contendo o nome do apresentador em destaque e o(s) nome(s) de coautor(es) e orientador(es) no texto do certificado.
Os 10 (dez) melhores trabalhos serão premiados. Não poderão concorrer a premiação trabalhos com delineamento de revisão bibliográfica.
DA ESTRUTURA DO TRABALHO:
O título deve ser breve e informativo, com a primeira letra escrita em letras maiúsculas na primeira linha, sem recuo. Deverá ser indicada a categoria do(s) autor(es): profissional ou acadêmico e a titulação dos mesmos.
Fonte Times New Roman tamanho 12, margens de 3,0 cm, alinhamento justificado e espaçamento simples.
Os resumos deverão conter, no mínimo, 350 e no máximo 400 palavras (exceto titulo, autores e instituição).
O resumo deve ser estruturado pelas seguintes seções: Introdução; Objetivos; Métodos; Resultados e Conclusão, Palavras-chave (de 3 a 5 palavras-chave)e bibliografia/ referências.
DO ACEITE PARA SELEÇÃO
Serão aceitos resumos de pesquisas com os seguintes delineamentos
a) Relato de experiência, Relato de caso ou estudo de caso;
b) Série de casos;
c) Estudo transversal (ou seccional);
d) Estudo de caso-controle;
e) Estudo de coorte;
f) Estudo randomizado;
g) Estudo ecológico;
h) Revisão sistemática e metanálise;
i) Revisão bibliográfica
Os trabalhos serão aceitos segundo as seguintes categorias:
C01 Fonoaudiologia
C02 Nutrição
C03 Fisioterapia
C04 Terapia Ocupacional
C05 Odontologia
C06 Enfermagem
C07 Medicina
C08 Serviço Social
C09 Psicologia
C10 Farmácia
C11 Educação Física
C12 Outros
APRESENTAÇÃO
As apresentações dos trabalhos serão feitas através de vídeos gravados pelos autores e expostos em um corredor virtual durante o evento. Cada participante poderá apresentar no máximo 02 (dois) trabalhos. O tempo de apresentação será de 7 (sete) minutos.
Todos os autores devem enviar suas gravações até o dia 19/09/2020 pelo e-mail cosemult@gmail.com
O modelo do slide que deverá ser utilizado está disponível aqui no site, logo abaixo destas insformações em "BAIXAR TEMPLATE"
O link de acesso ao corredor virtual será disponibilizado no primeiro dia do congresso, para que todos os trabalhos possam ser visualizados pelos congressistas e avaliadores até o final da manhã dia 26/09/2020.
Os 10 (dez) melhores trabalhos receberão menção honrosa e serão divulgados no dia 26/09/2020.
Os 3 (três) melhores trabalhos terão a oportunidade de apresentar os mesmos ao fim das mesas redondas no dia 26/09/2020.
Comissão Ciêntífica do II COSEMULT
II Congresso Sergipano Multidisciplinar em Saúde
Comissão Organizadora:
Anne Aurielly de Almeida Silva (Discente –Fisioterapia/UFS-LAG)
Bruna Ellen Sales Santos (Discente –Fisioterapia/UFS-LAG)
Glaucimária Santana Santos (Discente –Fisioterapia/UFS-LAG)
Ially Fraga Batista Andrade (Discente –Fisioterapia/UFS-LAG)
Isabela Santos Andrade (Discente –Fisioterapia/UFS-LAG)
Jessy Mirnia Teixeira de Almeida (Discente –Fisioterapia/UFS-LAG)
José Fontes Júnior (Discente –Fisioterapia/UFS-LAG)
Maria Emília Dantas Alves (Discente –Fisioterapia/UFS-LAG)
Maria Franciele Santana dos Reis (Discente –Fisioterapia/UFS-LAG)
Rayanne Santos Santana (Discente –Fisioterapia/UFS-LAG)
Willamis Tenório Ramos (Discente –Fisioterapia/UFS-LAG)
Dra. Patrícia Silva Tofani (Docente –Fisioterapia/UFS-LAG)
Comissão Científica
Alan de Souza Araujo
Aline Fagundes Martins
Andreza Gonçalves Vieira Amaro
Byanka Porto Fraga
Clara Cecília Ribeiro de Sá
Daniela Raguer Valadão de Souza (Docente – Educação em Saúde/UFS- LAG)
Daniela Trindade de Sousa
Deison Soares de Lima (Docente– Educação em Saúde/UFS-LAG)
Fátima Cristina Alves de Araujo
Flávia de Jesus Neiva Sampaio
Gláucia Pereira Braga
Ially Fraga Batista Andrade (Discente –Fisioterapia/UFS-LAG)
Jéssika de Oliveira Andrade
José Fontes Júnior (Discente – Fisioterapia/UFS-LAG)
Lana do Nascimento Gouveia
Luciene Belfort Santos
Maria Emília Dantas Alves (Discente –Fisioterapia/UFS-LAG)
Neila Cabral de Souza Cavalcante
Priscila Lima dos Santos (Docente– Educação em Saúde/UFS-LAG)
Telma Cristina Fontes Cerqueira (Docente – Fisioterapia/UFS)
Vanessa Castro Silva
cosemult@gmail.com