Introdução: Geralmente é na adolescência que os jovens, moças e rapazes, ingressam na vida sexual e onde aumentam os ricos de uma gravidez precoce e de contaminação por doenças sexualmente transmissíveis. É apontado como causa do aumento da gravidez na adolescência o fator desinformação, ao qual se somam a solidão e a alienação em relação ao próprio corpo, pois a mesma sociedade que estimula o sexo impede jovens de assumirem a própria sexualidade, em especial as mulheres. Com tudo, essa desinformação agrava não somente a incidência de gravidez precoce, mais também, o aumento de doenças como: HIV, SÍFILIS, HERPES entre outras as quais poderiam ser evitadas se a informação e o conhecimento, sobre os métodos contraceptivos, tivessem sido adquiridos de forma precoce dentre o público alvo, a classe jovem. Objetivo: Foi analisado o grau de informação sobre métodos contraceptivos de jovens de 14 a 16 anos de idade do 9º do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, através de questionários com perguntas fechadas sobre o tema exposto neste artigo, com a intenção de avaliar o grau de conhecimento sobre esses métodos e salientar a importância de se ter como informação de apoio durante as séries ditas anteriormente nas salas de aula, para reduzir as mazelas causadas pela falta de conhecimento sobre esses métodos de prevenção. Métodos: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, realizada por meio de questionário aplicado a noventa e três adolescentes de quatorze a dezesseis anos, do nono ano do ensino fundamental e de primeiro a terceiro ano do ensino médio, o questionário foi aplicado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Kyaren Pérsia de Alcântara e na Escola Estadual de Ensino Médio Engenheiro Palma Muniz. Resultados: Os resultados obtidos, a partir dos 93 questionários respondidos, mostram o índice de conhecimentos dos adolescentes com referência ao instrumento aplicado. Analisando o material chega-se a conclusão que 31 das 66 adolescentes do sexo feminino entrevistada possuem vida sexual ativa, ou seja, 46,96% dessas jovens, onde desse número apenas 24 delas alegam terem a escola em que estudam como um meio de obtenção de informação quanto à prevenção que se deve ter antes da prática do ato sexual. Partindo para o universo masculino observamos que 51,85% dos adolescentes do sexo masculino entrevistados possuem uma vida sexual ativa, 14 adolescentes de um total de 27 entrevistados, como já observado o anteriormente, o número de meninos que alegam obter informações de contracepção na escola e inferior ao esperado, apenas 11 deles. Considerações: Baseado nos dados coletados, tendo em vista nosso principal objetivo, no qual, notamos que nas escolas há um déficit na educação escolar relacionados a métodos contraceptivos, observando a necessidade de projeto de educação nas escolas, levando o conhecimento de meios de prevenção, tendo inicio em lugares onde o numero de adolescentes é elevado. Com isso concluímos que é de suma importância novos projetos para que esses adolescentes nessa faixa etária possam evitar uma gravidez indesejada, ou vir a ser portador de uma DST.
Palavras-chave: Gravidez na adolescência. Prevenção. Métodos contraceptivos.
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