Introdução- A automedicação se caracteriza pelo uso de medicamentos sem prescrição médica para o alívio imediato de problemas podendo ser corriqueiros ou não. O processo de automedicação não se restringe apenas as pessoas leigas, profissionais da área da saúde também fazem uso de administração de medicamentos sem prescrição. Objetivo- Esse estudo tem como objetivo realizar levantamento e análise de dados referentes à prevalência de automedicação entre profissionais da área da saúde. Metodologia- O tipo de estudo foi do tipo observacional realizado através de um questionário a ser preenchido manualmente disposto aos profissionais da área de saúde. O estudo foi realizado em unidades básicas de saúde e no Hospital Municipal Iraci Machado de Araújo, que atende média complexidade. Resultados concluídos- Participaram da pesquisa 50 profissionais da área da saúde com idade entre 19 a 57 anos, sendo 3 pessoas do sexo masculino e 47 do sexo feminino. Segundo os dados obtidos através dos questionários 56,0% dos entrevistados já utilizaram medicamentos sem orientação médica, desta população 86% consultou uma vez, resolveu o problema e usou novamente o mesmo medicamento sem orientação médica; 4% acreditava ter conhecimento suficiente para se automedicar e 10% por indicação dos familiares. Conclusão- A automedicação é uma prática muito comum e significativa entre esses profissionais da área da saúde, o uso de medicamentos sem prescrição é influenciado por diversos fatores e pode ocasionar danos à saúde tornando essa prática muito perigosa. A utilização de medicamentos sem prescrição a longo prazo pode acarretar sérios problemas de saúde, visto que esses acabam mascarando possíveis sintomas de algumas doenças, ocasionam inúmeros efeitos adversos e podem causar dependência, aumentando os custos da atenção a saúde.
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