Apresentador: Bruno Del Sant
Instituição: Faculdade Ensino Superior da Amazônia Reunida
Curso: Curso de graduação em zootecnia
Modalidade do trabalho: Projeto dirigido de aprendizagem
INTRODUÇÃO: As pastagens desempenham papel fundamental na pecuária brasileira, garantindo baixos custos de produção, sendo uma boa fonte de alimentos volumosos para os animais ruminantes. Para a escolha de uma forrageira devem ser avaliados aspectos genéticos, produtivos e condições de adaptações como clima, solo, doenças e pragas, são inúmeras as espécies forrageiras disponíveis. OBJETIVO: Avaliar o desenvolvimento vegetativo de duas espécies de gramíneas e uma leguminosa no sudeste paraense. MATERIAL E METODOS: O estudo foi realizado na Fazenda Escola da Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida. As espécies de gramíneas utilizadas foram: BRS RB331 Ipyporã (Brachiaria brizantha x Brachiaria ruziziensis) e a Brachiaria Humindicola, e a leguminosa Crotalária juncea. As espécies vegetais foram plantadas em canteiros 2x2 metros. No mesmo dia do semeio, ocorrido em 21/09/2019, foram aplicadas 300 gramas de calcário para correção da acidez do solo, 130 gramas de adubação de fundação NPK na fórmula 4-3-16, esterco bovino e 0,6 gramas de sementes incrustadas das gramíneas a lanço. A leguminosa foi semeada com espaçamento de 0,20 metros entre linhas, com 5 covas por linha e 3 sementes em cada cova. Para o acompanhamento e monitoramento do desenvolvimento foi realizado a cada sete e medida da altura das espécies forrageiras. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A germinação das três espécies forrageiras ocorreu após o 7º dia do semeio, utilizando a média das medidas, no 15º dia observou-se o maior desenvolvimento das espécies das gramíneas: BRS RB331 Ipyporã com 8 cm em média, seguido da Brachiaria Humindicola com 6 cm e a leguminosa com apenas 4 cm. Após quase um mês depois do semeio, no dia 17/10/2019, a gramínea BRS RB331 Ipyporã encontra-se com 17 cm, a Brachiaria Humindicola com 12 cm e a Crotalária juncea com 9 cm. Neste primeiro momento as duas espécies de gramíneas estão crescendo mais rapidamente do que a leguminosa, devido as características genéticas e morfológicas diferentes. Num segundo momento espera-se que a leguminosa (Crotalaria juncea) tenha uma velocidade de crescimento maior por ser uma espécie de porte maior em relação às braquiárias. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O acompanhamento do desenvolvimento de espécies forrageiras é de suma importância para que se possa determinar e estipular se a planta realmente está expressando seu potencial genético e desta forma é possível escolher as melhores espécies forrageiras para serem cultivadas de acordo com as condições edafoclimáticas da região do Sul do Pará. PALAVRAS CHAVES
Forrageiras. Gramíneas. Leguminosas.
Comissão Organizadora
FESAR
Comissão Científica