INTERAÇÃO ENSINO SERVIÇO E COMUNIDADE: A VIVÊNCIA DOS ALUNOS DE MEDICINA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

  • Autor
  • Mariana de Jesus Oliveira
  • Co-autores
  • Michel Patrik de Sousa Arruda , Douglas Pereira de Souza
  • Resumo
  • Introdução: Os métodos avaliativos nos cursos de medicina no Brasil eram essencialmente tradicionais, baseados em uma formação teórica e informativa. Nos últimos anos, entretanto, estes métodos têm sofrido alterações para oferecer um ensino que acompanhe as mudanças contemporâneas, buscando integrar um ensino ativo na formação acadêmica que vise incentivar a atuação de novos médicos nas Unidades Básicas de Saúde, além de prepará-los para os desafios que sobrepujam o ensino teórico praticado nas salas de aula. Objetivos: Relatar a experiência dos discentes do 2º período do curso de medicina da FESAR, durante as atividades propostas na unidade curricular Integração Ensino-Serviços-Comunidade (IESC), exaltando a importância desta na formação acadêmica. Metodologia: Este estudo caracteriza-se como relato de experiência, do tipo descritivo analítico, com abordagem qualitativa. Utilizou-se como base a matriz curricular do curso de medicina da FESAR e a vivência dos acadêmicos do curso durante as visitas nas Estratégias e Saúde da Família (ESF’s). Resultados: A partir da análise obtida pela vivência dos discentes nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), constatou-se alguns pontos de notoriedade tangentes ao processo de ensino/aprendizagem que devem ser citados. Observou-se que algumas UBS’s ainda não estão preparadas para a integração dos acadêmicos nas atividades exercidas pelos profissionais da unidade, isso provavelmente em virtude de o curso ser novo no município de Redenção. Apesar disso, durante as visitas, notou-se um esforço das equipes em se adaptar à nova realidade de conviver com os acadêmicos de medicina. Discussão: Para se implantar o IESC na comunidade, é preciso abordar a sua complexidade e os segmentos extra-acadêmicos com os quais os estudantes devem interagir. Inicialmente, tem-se uma resistência oriunda de divergências de interesses, visto que a inserção do estudante de medicina em um ambiente de trabalho de saúde pode ocasionar estranhamento ora por parte dos profissionais, ora da população. Considerações finais: A partir da experiência adquirida pela vivência nas UBS’s, os discentes puderam perceber a necessidade da homogeneização dos conhecimentos de profissionais e estudantes de medicina para que a inserção deste último nas unidades consiga alcançar êxito nos objetivos propostos pelo IESC, cenário que demanda tempo e esforço de ambas as partes.

  • Palavras-chave
  • IESC, saúde coletiva, atenção primária, humanização
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Saúde coletiva
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