ESTRESSE: UMA REALIDADE DO ENFERMEIRO ATUANTE EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) – Revisão integrativa
Autores: Amanda Almeida Amorim
Luana Costa de Sousa Milhomem
Geórgia Miranda Tomich
Apresentadora: Amanda Almeida Amorim
Instituição: Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida
Curso: Enfermagem
Modalidade do trabalho: iniciação científica
RESUMO: Introdução: O estresse laboral tem sido estudado em diferentes aspectos, como o interacionista, que estuda os reflexos dos fatores estressores externos nos sintomas físicos e comportamentais do profissional e o biológico que estuda as reações endócrinas relacionadas ao estresse. A UTI e as unidades de urgência e emergência destinam-se ao emprego de cuidados específicos e incisivos em pacientes sujeitos a instabilidade das funções vitais e à morte, e por isso os enfermeiros são expostos a condições laborais e emocionais desgastantes, que os levam a vivenciar com facilidade sentimentos de sofrimento (SANTOS, et al. 2018). Objetivo: Analisar as implicações do estresse nos enfermeiros atuantes em Unidades de terapia intensiva (UTI), identificar as principais causas geradoras de estresse aos enfermeiros intensivistas e discutir medidas de prevenção para atenuar o estresse. Metodologia: Refere-se uma revisão integrativa de literatura, caracterizada como descritiva com abordagem qualitativa, realizada através de levantamento bibliográfico. Os critérios de inclusão utilizados foram artigos com relevância na temática considerada, disponibilizados na íntegra publicados entre os anos de 2012 à 2019 em idiomas português e inglês, nas bases de dados da Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Base de Dados de Enfermagem (BDENF), Biblioteca Virtual em Saúde (BVSALUD), Literatura da América Latina e Caribe (LILACS) e o Google Scholar, e logo após foi realizada uma seleção de artigos através do fluxograma segundo o método Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). Resultados: A amostra final desta revisão foi constituída por quinze artigos científicos, selecionados pelos critérios de inclusão previamente estabelecidos. Destes, seis foram encontrados na base de dados LILACS, quatro na BDENF, dois na SciELO e três no Google Scholar. Considerações: Assim, comprova-se que a UTI é um ambiente muito estressante para os enfermeiros, tornando-os vulneráveis ao adoecimento biopsicossocial. Os sintomas de maior prevalência foram os desgastes físicos e mentais que repercutiram na saúde do trabalhador, morte de pacientes, cobranças institucionais, falta de recursos e materiais, risco da perda da saúde através de acidentes biológicos, desvalorização profissional, baixa remuneração, duplo vínculo empregatício, relação coma a família de pacientes críticos, perdas de momentos importantes com a família devido jornada de trabalho. Para atenuar o estresse em relação ao ambiente, são indicadas medidas para criar momentos de reflexão, realizar confraternizações periódicas, como festas para aniversariantes do mês, para fazer uma interação entre a equipe de saúde.
Palavras-chave: Unidades de terapia intensiva. Enfermagem. Estresse.
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