Interação medicamentosa (IM) é definida como um evento clínico que altera a eficácia de um medicamento ao ser administrado simultaneamente com outro fármaco ou algum outro agente químico. Os fármacos podem, ou não, ocasionar efeitos adversos de níveis e graus diferenciados, exigindo um cuidado e atenção para este fator. No âmbito hospitalar, a falta de informação prévia dos medicamentos utilizados pelos pacientes pode gerar grandes problemas, tais como a ocultação ou falta de comunicação do paciente para com o profissional de saúde, podendo resultar em Problemas Relacionados a Medicamentos (PRMs). O papel do farmacêutico hospitalar é garantir o cuidado centrado no paciente, realizando atividades, como o acompanhamento farmacoterapêutico, dispensação de medicamentos, gestão de estoques, farmacovigilância, orientação aos profissionais de saúde e pacientes, participação em equipes multidisciplinares e a preparação de medicamentos. O objetivo desse trabalho é abordar a importância da atuação do farmacêutico na prevenção de interações medicamentosas no ambiente hospitalar, que podem comprometer a eficácia terapêutica e a segurança do paciente, destacando a relevância da comunicação entre profissionais da equipe multidisciplinar e entre paciente e profissional de saúde, como fator chave para a redução de PRMs. Foram realizadas pesquisas e análises de artigos científicos obtidos da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES/DF), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), Google Acadêmico e Conselho Federal de Farmácia (CFF). As palavras-chave utilizadas para pesquisa foram: Interação medicamentosa, atuação da farmácia hospitalar, farmacêutico, serviços farmacêuticos. Foram feitas as leituras dos artigos e notícias e selecionados aqueles (2013 a 2022) que melhor se relacionaram com a ideia do tema proposto. É notório que, no ambiente hospitalar, a falta de comunicação é um dos grandes problemas que resultam na IM, gerando a ineficácia dos medicamentos, pois alguns dos princípios ativos podem acabar tendo sua ação anulada ou modificada. A falta de comunicação entre os profissionais da equipe multidisciplinar pode ocasionar uma má gestão hospitalar e confusão na hora do tratamento do paciente. Também é importante citar a falta de comunicação entre o paciente e o profissional de saúde, onde uma omissão de informação sobre medicamentos ou métodos de utilização pode acabar tendo uma IM. Evidencia-se que o farmacêutico hospitalar desempenha um papel fundamental na segurança do paciente, sendo responsável por revisar as prescrições durante o tratamento para detectar possíveis interações e, em colaboração com a equipe multidisciplinar, definir a melhor abordagem para a continuidade do tratamento. Cabe ao profissional responsável garantir uma boa interação entre a equipe responsável pelo paciente para que não haja nenhum ocorrido no tratamento e recuperação do mesmo. Necessário também criar um ambiente acolhedor, guiando a consulta atentamente aos detalhes, para que não haver a falta de informações cruciais para o tratamento adequado. O farmacêutico hospitalar deve analisar históricos de uso medicamentoso dos pacientes, planejar estratégias de medicação, garantir a dosagem correta, a fim de evitar efeitos adversos e garantir uma melhor recuperação do tratado, juntamente com o restante da equipe multidisciplinar, sempre tendo uma troca de informações e atenção ao prontuário.
A II Mostra Cietífica do Curso de Farmácia foi realizado de modo presencial no dia 30 de outubro de 2024, no auditório do Bloco K, campus Taguatinga-DF da Universidade Católica de Brasília.
Os trabalhos foram submetidos em três modalidades:
Os trabalhos aprovados foram apresentados na seguinte modalidalidade: apresentação oral, pôster.
Os trabalhos premiados como Menção Honrosa para apresentação oral:
Os trabalhos premiados como Menção Honrosa para apresentação pôster:
O evento contou com com trabalhos produzidos pelos discentes da Univerisdade Católica de Brasília (UCB) e pela Universidade de Brasília (UnB).
Comissão Organizadora
VIVIANE CORREA DE ALMEIDA FERNANDES
Comissão Científica
Viviane Corrêa de almeida Fernandes
Jessica Mycaelle da Silva Barbosa
Wendell Iury Robles Marques Rocha
Héllen Cristina Almeida de Castro Alves
Rafael Lavarini dos Santos
Taynah Oliveira Martins
Alessandra Godoi Cardoso Kostopoulos
Heidi Luise Schulte
Aline Cabral Braga de Medeiros
Lara Nascimento Leal
Giselle Veras Lucena Vieira
Pedro Juan Ribeiro Calisto dos Santos
Athamy Sarah de Paula Cruz
Natália Elisabeth Kruklis
Lucas Magedanz
Samara Haddad Simões Machado
Mary Audeny Torres Paulino
João Nicanildo Bastos dos Santos
Viviane Corrêa de Almeida Fernandes
e-mail: viviane.fernandes@p.ucb.br