A rotação de opioides é uma prática clínica essencial no manejo da dor crônica não oncológica, especialmente quando pacientes experimentam efeitos colaterais intoleráveis ou resposta insuficiente a um determinado opioide. Conforme destacado por Pedro, A. & SILVA, M. S. (2020), a mudança de medicação pode proporcionar alívio significativo e melhorar a qualidade de vida. O Arco de Maguerez, que se baseia na problematização e reflexão crítica, pode ser uma ferramenta valiosa para estruturar o processo de rotação de opioides, promovendo uma abordagem sistemática que considera as necessidades individuais dos pacientes. Este trabalho visa explorar a aplicação do Arco de Maguerez na rotação de opioides, integrando teoria e prática para aprimorar o manejo da dor. Foi utilizado um estudo de uma pesquisa realizada em um ambiente clínico que incluiu entrevistas organizadas com 30 profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros e farmacêuticos que atuam no manejo da dor. Os participantes foram selecionados por conveniência em uma unidade de dor crônica. Utilizando uma abordagem qualitativa, as entrevistas foram transcritas e analisadas com a técnica de análise de conteúdo, focando em como os profissionais aplicam o Arco de Maguerez nas suas práticas de rotação de opioides. Nessa pesquisa também foi aplicado um questionário sobre a percepção dos profissionais em relação às diretrizes de rotação, com base nos princípios discutidos na literatura e na metodologia da problematização no ensino em saúde. Os resultados da pesquisa analisada indicaram que 82% dos profissionais acreditam que a rotação de opioides é fundamental para o controle efetivo da dor crônica. A aplicação do Arco de Maguerez foi reconhecida como uma abordagem que facilita a identificação dos problemas, a busca por soluções e a avaliação contínua das intervenções. Setenta e seis por cento dos participantes relataram que o uso de uma metodologia estruturada ajudou a melhorar a comunicação entre a equipe e os pacientes, resultando em decisões mais informadas. Contudo, 34% dos entrevistados apontaram a falta de protocolos claros como um impedimento na implementação eficaz da rotação de opioides. A pesquisa concluiu que a metodologia da problematização permite que os profissionais reflitam criticamente sobre suas práticas, analisando a eficácia dos tratamentos e ajustando as intervenções de acordo com as necessidades individuais dos pacientes. A rotatividade de opioides não é apenas uma questão farmacológica, mas também envolve aspectos éticos e comunicativos que são cruciais para a experiência do paciente. A formação contínua e o desenvolvimento de diretrizes claras são necessários para superar os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde, garantindo que as melhores práticas sejam adotadas na rotação de opioides. Conclui-se que análise do estudo enfatiza a importância da rotação de opioides como uma estratégia importante no tratamento da dor crônica não oncológica e destaca o potencial do Arco de Maguerez como uma ferramenta para guiar essa prática. A integração da metodologia de problematização não apenas melhora a reflexão crítica entre os profissionais, mas também promove um cuidado mais centrado no paciente.
A II Mostra Cietífica do Curso de Farmácia foi realizado de modo presencial no dia 30 de outubro de 2024, no auditório do Bloco K, campus Taguatinga-DF da Universidade Católica de Brasília.
Os trabalhos foram submetidos em três modalidades:
Os trabalhos aprovados foram apresentados na seguinte modalidalidade: apresentação oral, pôster.
Os trabalhos premiados como Menção Honrosa para apresentação oral:
Os trabalhos premiados como Menção Honrosa para apresentação pôster:
O evento contou com com trabalhos produzidos pelos discentes da Univerisdade Católica de Brasília (UCB) e pela Universidade de Brasília (UnB).
Comissão Organizadora
VIVIANE CORREA DE ALMEIDA FERNANDES
Comissão Científica
Viviane Corrêa de almeida Fernandes
Jessica Mycaelle da Silva Barbosa
Wendell Iury Robles Marques Rocha
Héllen Cristina Almeida de Castro Alves
Rafael Lavarini dos Santos
Taynah Oliveira Martins
Alessandra Godoi Cardoso Kostopoulos
Heidi Luise Schulte
Aline Cabral Braga de Medeiros
Lara Nascimento Leal
Giselle Veras Lucena Vieira
Pedro Juan Ribeiro Calisto dos Santos
Athamy Sarah de Paula Cruz
Natália Elisabeth Kruklis
Lucas Magedanz
Samara Haddad Simões Machado
Mary Audeny Torres Paulino
João Nicanildo Bastos dos Santos
Viviane Corrêa de Almeida Fernandes
e-mail: viviane.fernandes@p.ucb.br