O PAPEL DO ARCO DE MAGUEREZ NA ROTAÇÃO DE OPIOIDES: UMA ABORDAGEM ESTRUTURADA PARA O MANEJO DA DOR CRÔNICA

  • Autor
  • Amanda Janine Soares Meneses
  • Co-autores
  • Victor Fernandes de Oliveira , Adriana Cardoso Furtado
  • Resumo
  • A rotação de opioides é uma prática clínica essencial no manejo da dor crônica não oncológica, especialmente quando pacientes experimentam efeitos colaterais intoleráveis ou resposta insuficiente a um determinado opioide. Conforme destacado por Pedro, A. & SILVA, M. S. (2020), a mudança de medicação pode proporcionar alívio significativo e melhorar a qualidade de vida. O Arco de Maguerez, que se baseia na problematização e reflexão crítica, pode ser uma ferramenta valiosa para estruturar o processo de rotação de opioides, promovendo uma abordagem sistemática que considera as necessidades individuais dos pacientes. Este trabalho visa explorar a aplicação do Arco de Maguerez na rotação de opioides, integrando teoria e prática para aprimorar o manejo da dor. Foi utilizado um estudo de uma pesquisa realizada em um ambiente clínico que incluiu entrevistas organizadas com 30 profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros e farmacêuticos que atuam no manejo da dor. Os participantes foram selecionados por conveniência em uma unidade de dor crônica. Utilizando uma abordagem qualitativa, as entrevistas foram transcritas e analisadas com a técnica de análise de conteúdo, focando em como os profissionais aplicam o Arco de Maguerez nas suas práticas de rotação de opioides. Nessa pesquisa também foi aplicado um questionário sobre a percepção dos profissionais em relação às diretrizes de rotação, com base nos princípios discutidos na literatura e na metodologia da problematização no ensino em saúde. Os resultados da pesquisa analisada indicaram que 82% dos profissionais acreditam que a rotação de opioides é fundamental para o controle efetivo da dor crônica. A aplicação do Arco de Maguerez foi reconhecida como uma abordagem que facilita a identificação dos problemas, a busca por soluções e a avaliação contínua das intervenções. Setenta e seis por cento dos participantes relataram que o uso de uma metodologia estruturada ajudou a melhorar a comunicação entre a equipe e os pacientes, resultando em decisões mais informadas. Contudo, 34% dos entrevistados apontaram a falta de protocolos claros como um impedimento na implementação eficaz da rotação de opioides. A pesquisa concluiu que a metodologia da problematização permite que os profissionais reflitam criticamente sobre suas práticas, analisando a eficácia dos tratamentos e ajustando as intervenções de acordo com as necessidades individuais dos pacientes. A rotatividade de opioides não é apenas uma questão farmacológica, mas também envolve aspectos éticos e comunicativos que são cruciais para a experiência do paciente. A formação contínua e o desenvolvimento de diretrizes claras são necessários para superar os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde, garantindo que as melhores práticas sejam adotadas na rotação de opioides. Conclui-se que análise do estudo enfatiza a importância da rotação de opioides como uma estratégia importante no tratamento da dor crônica não oncológica e destaca o potencial do Arco de Maguerez como uma ferramenta para guiar essa prática. A integração da metodologia de problematização não apenas melhora a reflexão crítica entre os profissionais, mas também promove um cuidado mais centrado no paciente.

  • Palavras-chave
  • Rotação de Opioides; Dor Crônica; Arco de Maguerez; Metodologia da Problematização; Manejo da Dor.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Revisão Integrativa
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A II Mostra Cietífica do Curso de Farmácia foi realizado de modo presencial no dia 30 de outubro de 2024, no auditório do Bloco K, campus Taguatinga-DF da Universidade Católica de Brasília.

 

Os trabalhos foram submetidos em três modalidades: 

 

  1.     Trabalhos experimentais: nesta categoria entra trabalhos no qual houve um meio de técnicas de coleta e análise de dados, podendo ser trabalhos desenvolvidos em laboratórios, envolvendo pessoas, grupos ou instituições.
  2.     Revisão Integrativa: nesta categoria entra trabalhos teóricos a estilo de uma revisão bibliográfica, no qual é recrutado diferentes estudos independents sobre uma temática.
  3.     Relato de caso e/ou Relato de Experiência: nesta categoria entra os trabalhos que descrevem casos de pacientes, doenças ou situações interessantes que apresentem algum aspecto original, incluindo descrição de casos raros, comportamentos atípicos, ocorrência de evento adverso não descrito com o uso de terapêutica, assim como vivência acadêmica e/ou profissional.

Os trabalhos aprovados foram apresentados na seguinte modalidalidade: apresentação oral, pôster.

 

Os trabalhos premiados como Menção Honrosa para apresentação oral: 

  1. Determinação do Perfil de Uso e Descarte de Medicamentos: um estudo experimental
  2. UNODC NA PCDF: POLÍTICA GLOBAL ANTIDROGAS E QUALIDADE DOS LABORATÓRIOS FORENSES
  3. Beneficios do uso de tecnologias no cuidado farmacêutico desenvolvido na atenção basica a saude

 

Os trabalhos premiados como Menção Honrosa para apresentação pôster: 

  1. Alvos farmacológicos inspiradora no exercício: O papel da bioinformática
  2. Evidências qualitativas sobre servições farmacêuticos clínicos hospitalares
  3. Atuação do farmacêutico na conscientização e redução do uso indiscriminado de psicotrópicos

 

O evento contou com com trabalhos produzidos pelos discentes da Univerisdade Católica de Brasília (UCB) e pela Universidade de Brasília (UnB). 

  • Trabalhos experimentais
  • Revisão Integrativa
  • Relato de caso e/ou Relato de Experiência

Comissão Organizadora

VIVIANE CORREA DE ALMEIDA FERNANDES

Comissão Científica

 

Viviane Corrêa de almeida Fernandes 

Jessica Mycaelle da Silva Barbosa

Wendell Iury Robles Marques Rocha

Héllen Cristina Almeida de Castro Alves 

Rafael Lavarini dos Santos 

Taynah Oliveira Martins 

Alessandra Godoi Cardoso Kostopoulos 

Heidi Luise Schulte 

Aline Cabral Braga de Medeiros

Lara Nascimento Leal 

Giselle Veras Lucena Vieira 

Pedro Juan Ribeiro Calisto dos Santos 

Athamy Sarah de Paula Cruz

Natália Elisabeth Kruklis

Lucas Magedanz 

Samara Haddad Simões Machado

Mary Audeny Torres Paulino

João Nicanildo Bastos dos Santos 

 

Viviane Corrêa de Almeida Fernandes

e-mail: viviane.fernandes@p.ucb.br