O presente trabalho traz relatos de vivências em aulas de Artes dos anos finais do Ensino Fundamental em uma escola municipal pernambucana, abordando como os ritmos locais podem ser inseridos nesse componente curricular, considerando que esta disciplina, segundo a BNCC e a área de Linguagens, deve contemplar expressões culturais diversas. O trabalho tem como objetivo geral analisar de que forma os ritmos pernambucanos podem contribuir para o ensino de artes em sala de aula,ressaltando sua relevância no processo de aprendizagem musical. Como objetivos específicos, buscou-se realizar a execução de práticas com ritmos pernambucanos e refletir sobre as possibilidades de inserção dessas vivências no currículo de artes. O trabalho se justifica por valorizar a cultura regional no componente curricular de artes, contextualizando a música pernambucana como parte integrante do patrimônio cultural. Para a revisão de literatura, foram pesquisados artigos científicos que tivessem como descritores ritmos pernambucanos, ensino de música, e ensino de artes. A metodologia adotada é essencialmente qualitativa, por priorizar aspectos subjetivos da experiência música. Os ritmos pernambucanos, segundo Araújo (1996), constituem-se como patrimônio imaterial da cultura do estado. Nesse sentido, foi sistematizado a prática de um docente que, utilizando materiais reciclados como caixas de leite, baldes, garrafas e pedaços de madeira, construiu instrumentos que evocam tais ritmos. Além disso, também foi pesquisado como as políticas públicas de Pernambuco voltadas para a educação estimulam a valorização da cultura dentro do ambiente escolar. Sobre os marcos legais, podemos ressaltar a obrigatoriedade do ensino de artes nos anos finais do ensino fundamental, assegurada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, além de ser reforçada pela Base Nacional Comum Curricular (2017).
ISBN 978-65-01-82058-3
Comissão Organizadora
Pibid/RP
Natália Santana Albuquerque LIma
Nathalia Vitoria Freire dos Santoe
Mathuanny Soares dos Santos
MARIA LORENA ARAUJO DE ANDRADE
Guilherme da Silva Carvalho
Comissão Científica