Este trabalho analisa o uso de curtas-metragens como ferramenta pedagógica para a percepção de fluência em língua inglesa por estudantes do Ensino Médio, com ênfase nas habilidades de produção e compreensão orais consideradas as mais desafiadoras no aprendizado de um idioma estrangeiro. A pesquisa parte da hipótese de que o contato com curtas e as discussões subsequentes impactam positivamente a autopercepção e a confiança dos estudantes, favorecendo o desenvolvimento de listening e speaking. O referencial teórico aponta que filmes em aulas de inglês como língua estrangeira contribuem para o pensamento crítico, o engajamento e a motivação discente (Eken, 2003; King, 2002; Sefero?lu, 2008; Florence, 2009; Ismaili, 2013), além de proporcionarem acesso a elementos paralinguísticos que ampliam a compreensão pragmática (Keene, 2006). Estudos prévios também indicam que a preparação prévia e a proposição de tarefas durante a exibição potencializam o aprendizado (Li, 2012; Keene, 2006). A metodologia adotada consistiu em revisão bibliográfica sobre textos autênticos, com foco nos audiovisuais em formato de curta-metragem, complementada por dados qualitativos provenientes do projeto Film Break, desenvolvido no IFPE. Os resultados sugerem que o uso de curtas favorece a percepção crítica dos alunos sobre seu próprio desempenho e estimula a confiança comunicativa. Conclui-se que a combinação entre fundamentação teórica e dados preliminares confirma a hipótese de que os curtas-metragens representam recurso válido para potencializar a aprendizagem de inglês como língua estrangeira, especialmente ao proporcionar experiências mais interativas, significativas e motivadoras no desenvolvimento das habilidades orais.
ISBN 978-65-01-82058-3
Comissão Organizadora
Pibid/RP
Natália Santana Albuquerque LIma
Nathalia Vitoria Freire dos Santoe
Mathuanny Soares dos Santos
MARIA LORENA ARAUJO DE ANDRADE
Guilherme da Silva Carvalho
Comissão Científica