NOVOS BANDEIRANTES-A GRITANTE CONTRADIÇÃO DA MANUTENÇÃO UNILATERAL DOS DIREITOS DAS POPULAÇÕES AMERÍNDIAS EM PLENA ERA DA DEMOCRACIA ÉTNICA

  • Autor
  • Bianca Evaristo de Souza
  • Co-autores
  • Leandro Dias Alcolumbre
  • Resumo
  • Os indígenas da América Latina, durante séculos, não tiveram seus direitos respeitados. Escravizados pelos bandeirantes no Brasil, pelos exploradores espanhóis por toda extensão do que chamar-se-ia América Latina. É com o escopo de ter sua dignidade cultural e humana respeitadas que lutaram incansavelmente para que obtivessem o amparo jurídico e social que lhes seria concedido, ainda que custosamente. Na atualidade, no entanto, os ameríndios sofrem com novas ameaças. A invasão dos seus territórios tão largamente difundida séculos atrás ocorre no dia a dia destes povos, normalmente por caçadores ilegais, traficantes, madeireiros, etc. Mormente a proteção dos direitos destes povos, é preocupante a economia exacerbada, que constitui importante problemática que buscaremos elucidar no decorrer deste trabalho. Afinal, como, quando e onde integrar os ameríndios? O que fazer para que seus direitos sejam respeitados não somente no Brasil, mas em toda América Latina? Quais são as disposições referentes da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que abordam este assunto? Ademais, A presente pesquisa se dedica a expressar a importância do estado atual de manter a cultura e os valores indígenas de forma em que a sociedade não force os indígenas a mudarem suas perspectivas sociais direta ou indiretamente. Pretende identificar, a partir daí, alguns elementos que mesmo estando legislados não são cumpridos, desrespeitando, deste modo, a nossa legislação brasileira e a legislação específica indígena. Para concretizar tal pesquisa, se lançou mão de revisão bibliográfica e análise da legislação vigente, inclusive de documentos internacionais sobre os Povos Ameríndios e Tribais, buscando analisar de forma abrangente os avanços e os paradigmas vigentes, conforme expressa a Magna Carta de 88, isto é, buscar efetivar a cooperação dos povos da América Latina em prol do bem social, cultural e econômico. Além disso, visa realizar análise histórica dos  abusos sofridos pelos povos indígenas com a colonização dos estrangeiros advindos da Europa, onde se objetiva ressaltar os impactos que transcenderam os séculos, persistindo na atualidade. Por fim, trata de expor reflexões acerca de possíveis soluções para o momento vivido pelos povos indígenas, bem como a efetivação da proteção da cultura destes povos. Indo além, ressalta a proteção dos ameríndios, porque todos constituem um só povo, uma só nação, no que pese as diferenças que existem entre todos, integram uma minoria fragilizada e com importante necessidade de tutela jurisdicional e sociológica.

  • Palavras-chave
  • Direitos, Indígenas, Sociedade.
  • Área Temática
  • Grupo de Trabalho 1: DIREITOS HUMANOS E OS DESAFIOS A PROTEÇÃO DA DIVERSIDADE SOCIOAMBIENTAL NA AMÉRICA LATINA.
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A Liga Acadêmica Jurídica do Pará – LAJUPA, por meio do seu Grupo de Pesquisa em Direito Internacional dos Direitos Humanos, juntamente com a Liga Acadêmica de Direito do Estado - LADE,  promoveram o “II CONGRESSO AMAZÔNICO DE DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS: DESAFIOS ATUAIS A EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NA AMÉRICA LATINA”, evento realizado mediante a parceria das duas Ligas, contando com o apoio do Instituto de Ciências Jurídicas da Universidade Federal do Pará. O Congresso ocorreu nos dias 19, 20 e 21 de novembro de 2018, no Centro Universitário do Estado do Pará, CESUPA, localizado na Avenida Alcindo Cacela.

Ao lado da sociedade civil que milita na luta por direitos humanos, professores de renome regional, nacional e internacional contruiram uma programação diferenciada, que aliou: apresentação de trabalhos em 04 grupos de trabalho, oficinas, painéis, mesas redondas e uma programação cultural que fomentam os debates lançados na programação científica do evento.

O objetivo do evento em sua segunda edição foi, por meio de abordagens acadêmicas multidisciplinares, promover diálogos sobre os principais desafios a efetivação dos Direitos Humanos na América Latina, traçando um debate que também destaca as discussões e a produção científicas dos pesquisadores e pesquisadoras da região Amazônica.

Nesta segunda edição tivemos 23 trabalhos aprovados.

RESUMO DAS REGRAS DE SUBMISSÃO (EDITAL COMPLETO DISPONÍVEL PARA DOWNLOAD NO LINK https://doity.com.br/media/doity/submissoes/modelo-submissao-1df47e75fca9644cddf2c1b129837feebee050f6-regulamento.pdf)

  1. O resumo deverá obedecer aos seguintes critérios:
    1. Ser inédito;
    2. Ser escrito em português, inglês ou espanhol;
    3. Possuir de 2.000 a 4.000 palavras;
    4. Utilizar Fonte “Times New Roman”; corpo 12; alinhamento justificado; sem separação de sílabas; entrelinhas com espaçamento 1,5; parágrafo de 1,5 cm; margem ­ superior e esquerda: 3 cm, inferior e direita: 2 cm;
    5. As citações (NBR 10520/2002) e as referências (NBR 6023/2002) devem obedecer às regras da ABNT.
    6. O sistema de chamada das referências das citações diretas ou indiretas pode ser autor-data ou número (NBR 10520/2002), sendo as notas de rodapé somente explicativas (NBR 6022/2003).
    7. O corpo do texto deverá ser composto por:
      1. Título centralizado em letras maiúsculas;
      2. Abaixo do título, à esquerda, indicar 3 palavras-chaves separadas por vírgulas;
      3. O resumo em texto corrido, sem separação por tópicos, contendo a metodologia utilizada, problema, hipótese e resultados alcançados (se houver);
      4. Conclusão;
      5. Referências.
    8. O resumo submetido não deverá contar com a identificação do(s) autor(es);
    9. A identificação de plágio irá incorrer em exclusão imediata do trabalho
  • Grupo de Trabalho 1: DIREITOS HUMANOS E OS DESAFIOS A PROTEÇÃO DA DIVERSIDADE SOCIOAMBIENTAL NA AMÉRICA LATINA.
  • Grupo de Trabalho 2: DESAFIOS E DEBATES NA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA EM DIREITOS HUMANOS.
  • Grupo de Trabalho 3: A EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NO BRASIL: O DIÁLOGO ENTRE CORTES E A APLICAÇÃO PRÁTICA.
  • Grupo de Trabalho 4: ATORES NÃO ESTATAIS E AS DISCUSSÕES EM DIREITOS HUMANOS

Comissão Organizadora

Núcleo de Estudos Avançados em Direito Internacional dos Direitos Humanos

 

 

E-mail do Congresso

contato.cadidh@gmail.com

E-mail do Núcleo de Estudos Avançados em Direito Internacional dos Direitos Humanos

didh.lajupa@gmail.com

Nos dias 02, 03 e 04 de outubro de 2017,  a  LAJUPA, por meio do seu Grupo de Pesquisa em Direito Internacional dos Direitos Humanos promoveu a primeira edição do Congresso no auditório Benedito Nunes da Universidade Federal do Pará, que teve como temática o deslocamento de pessoas e objetivou debater suas razões e consequências por intermédio de uma perspectiva do Direito Internacional, Direitos Humanos, Geopolítica, Relações Internacionais e outras áreas mais.

Além disto, teve como objetivos específicos estabelecer um diálogo entre a teoria e a prática, a violação de direitos e a fundamentação 
destes com base jurisprudencial, legal e convencional; oferecer, pautando-se na temática do deslocamento de pessoas, conhecimentos de 
cunho geral acerca desta temática, bem como específicos da região amazônica; esclarecer a multidimensionalidade de fatores que impulsionam o deslocamento de pessoas (aspectos culturais, sociais, econômicos e ambientais); expor novos panoramas oriundos da teoria das relações internacionais, direito 
internacional, direitos humanos e suas áreas transversais, tais como o direito 
internacional, ambiental e a geopolítica.

Nesta primeira edição tivemos 6 pôsteres e 15 artigos aprovados.