Com a intensificação dos fluxos migratórios, ações de inclusão social tornam-se imprescindíveis. No contexto brasileiro, o aumento na entrada de refugiados venezuelanos evidencia a ineficácia de inserção por parte do Estado, cabendo a projetos organizados pela sociedade civil. Dentre eles, destaca-se o PARR, que visa a integração através do trabalho, incentivando a autossuficiência e a emancipação econômica. É a partir de relatos de venezuelanos no Noroeste Fluminense, que surge a proposta de aplicação do PARR em um local marcado por uma longa estagnação econômica. Respaldado pela teoria de hélice tríplice, o trabalho se fundamenta na análise de dados, que expõem a árdua realidade vivida por venezuelanos na região. Como resultados, foi constatado informalidade e uma tênue relação entre os refugiados e trabalho formal. Logo, como alternativa de melhorar o cenário, sugere-se o PARR, que elaborado em quatro etapas, apontam a cooperação entre o poder público, o empresariado e os institutos educacionais e de capacitação, com o intuito de inovação e progresso regional, além de aprimorarem os condicionantes de inclusão daqueles socialmente vulneráveis, os potencializando como sujeitos ativos para o desenvolvimento local.
Comissão Organizadora
Victor Barros
Comissão Científica