A migração no mundo contemporâneo expõe muitas facetas que as relações humanas e sociais revelam frente ao estrangeiro, entre as quais está o rechaço. A noção da sexualidade, proposta por Freud como essência da condição humana, pode também converter-se um estrangeiro incômodo e infamiliar a ser rechaçado, sentido como estranho no interior da cultura. Argumenta-se neste ensaio que o conceito de sexualidade, associada ao conceito de inconsciente, ampliaram muito as possibilidades de compreensão do sentimento de estranheza frente à condição de estrangeiridade a tudo aquilo que é diferente. Partimos de estudos da psicanálise, proximamente relacionados à educação, para aprofundar o entendimento dos processos de discriminação e rechaço à diversidade.
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Victor Barros
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