DEPRESSÃO PÓS PARTO: QUAIS OS FATORES DE RISCO E AS POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES MATERNAS

  • Autor
  • KLARY GHEORGIA SILVEIRA MEDEIROS MELO
  • Co-autores
  • DÉBORA LARISSA RUFINO ALVES , MARIA FERNANDA GOUVEIA MACIEL , ISABELLY CAVALCANTI BARBOSA , NATÁLIA CAROLINA GUEDES ANDRADE , ROGÉRIA SUELY MOURA VIEIRA , CLAUDIA NATÁSSIA SILVA ASSUNÇÃO QUEIROZ
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: No mundo 5% da população mundial apresenta depressão, sendo o Brasil o primeiro em números absolutos na américa latina. Especificamente a Depressão Pós Parto é multifatorial e está associada à danos cognitivos, comportamentais, físicos e emocionais para mãe e recém nascido, pode ter o início insidioso, mas geralmente ocorre entre 4 e 8 semanas de pós parto, podendo ser até um ano (ASSEF et al.,2021).  A DPP torna-se um problema de saúde publica por ser um fator preditivo positivo para o suicídio (OMS, 2021). No organismo materno as modificações são biológicas, mas também cursam  a fim de adequá-lo às necessidades orgânicas devido à formação do feto e do parto. BRASIL, 2015; LEITE et al,2016). Vale salientar que, a gestação é naturalmente considerada um período de conflitos emocionais, os quais são decorrentes das mudanças hormonais, sendo estas alterações emocionais tão importantes como as modificações de aspectos físicos e biológicos. A DPP pode ter como sintomas como de perda do apetite e do sono, alterações emocionais, em especial a perda energia, irritabilidade, culpa excessiva, entre outros. , esses sintomas podem influenciar na interação entre o binômio mãe-bebê, bem como o pior prognóstico seria a morte por suicídio (SILVA et al.,2021). OBJETIVO: Conhecer a Depressão Pós Parto e as complicações maternas em curto e longo prazo para mãe. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura com busca nas bases de dados: SCIELLO, LILACS e MEDLINE; utilizando os descritores Política Nacional de Assistência à Saúde da Mulher; Saúde Mental; Saúde da Mulher; Qualidade de vida; Depressão. Como critério de inclusão no estudo a existência do artigo completo e disponível de forma gratuita digital e exclusão o não cumprimento dessas condições previamente estabelecidas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O Brasil é um pais que reconhece a DPP como um problema de saúde pública e investe em políticas públicas com o intuito de prevenir as complicações e o pior prognóstico, o suicídio (VASCONCELOS, 2024). Isso por meio de consultas regulares para acompanhamento da gestação, associado a regularidade no comparecimento nas consultas e recebimento de benefícios governamentais como Bolsa família, por exemplo. O mesmo não ocorre em países  economicamente mais prósperos como Estados Unidos, por exemplo (SILVA, 2024). É imprescindível ressaltar que direcionar recursos para doenças da mente, nesse caso invisíveis, como DPP, não é um desafio atual. Uma vez que a reforma sanitária para os doentes mentais, aspirada no século passado,  só ocorreu em 2004, após décadas de tratamento desumano em casas manicomiais (ASSEF et al, 2021). CONCLUSÃO: Atentar para demanda psiquica  feminina exacerada durante a maternidade, a DPP é um problema de saude pública, pois acarreta em consequeincas para o recem nascido e mãe, podendo levar ao aumento dos indices de mortalidade por suicídio materna. A literatura converge na necessidade de ações direcionadas a esse público, bem como na necessidade mais estudos nessa temática a fim de reduzir os agravos e mortalidade feminina.

  • Palavras-chave
  • Política Nacional de Assistência à Saúde da Mulher; Saúde Mental; Saúde da Mulher; Qualidade de vida; Depressão.
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