INTRODUÇÃO: A pré-eclâmpsia é caracterizada pelo aumento, significativo, da pressão arterial (PA), acompanhada de determinados sintomas como: cefaléia, alterações visuais, edema, diminuição do movimento fetal e proteinúria. Tal patologia pode ocorrer durante o período gestacional e estender-se ao parto e puerpério. Devido a sua gravidade, constitui como uma das principais causas de morbimortalidade materna e por isso, deve ser acompanhada, de forma rigorosa, pelos profissionais de saúde, a exemplo do enfermeiro. OBJETIVO: Reconhecer as condutas necessárias do enfermeiro diante de quadro de pré-eclâmpsia. METODOLOGIA: Estudo do tipo revisão integrativa da literatura que incluiu artigos originais, indexados nas seguintes bases de dados LILACS, BDENF e IBECS, nos idiomas português e inglês, que respondessem à questão de pesquisa. Utilizou-se estratégia de busca a partir da combinação entre descritores e operadores booleanos “AND” e “OR”. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram selecionados 5 artigos para compor a amostra final, que destacam que a pré-eclâmpsia pode expor a mulher a riscos cardiovasculares prolongados, mesmo após o parto, além de maior propensão a desenvolver hipertensão e doença cardíaca isquêmica. Os enfermeiros neonatais podem desempenhar um papel crucial na detecção de sinais de alerta hipertensivos na mãe, como dores de cabeça intensas, problemas de visão e inchaço. CONCLUSÃO: Diante disso, estratégias de prevenção, como triagens precoces e intervenções nutricionais e comportamentais, são sugeridas para reduzir os riscos a longo prazo para mães e filhos. A detecção e o tratamento adequado ajudam a prevenir complicações graves, como convulsões e derrames, e promovem o bem-estar materno e neonatal.
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Ananda Coelho
Bruno Luiz De Souza
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