Diante da alta prevalência de patologias respiratórias em equinos atletas e sua interferência negativa no desempenho esportivo desses animais, objetiva-se relatar um caso de um equino com doença pulmonar atendido e tratado em condições de campo. Equino, macho, mestiço, 09 anos de idade, pesando 510 Kg, foi atendido no município de Piancó-PB com queixa de dificuldade respiratória e intolerância ao exercício. No exame clínico foram observadas as seguintes alterações: apatia, postura ortopneica, taquipneia 64 mpm (8 a 16 mpm), dispneia mista, respiração superficial e do tipo abdominal, presença de estertores crepitantes à auscultação e discreto som de macicez pulmonar à percussão na região bronquiobronquiolar, em ambos os pulmões. Não haviam tosse espontânea, febre e secreção nasal, além de ausência de sinais do trato respiratório superior. No Hemograma foi observado discreta anisocitose de hemácias, R.D.W. = 15,6 % (18 a 22 %), discreta linfopenia 1.488/mm3 (1.500 a 5.500/mm3) e presença de agregação plaquetária. A partir dos achados clínicos supracitados restritos ao campo pulmonar, obteve-se o diagnóstico presuntivo de pneumonia. Instituiu-se um tratamento terapêutico a base de antibioticoterapia de amplo espectro com Ceftiofur na dose de 2,0 mg/kg, por via intramuscular, BID, durante 10 dias, além de Penicilina G Benzatina, na dose de 40.000 UI/Kg, por via intramuscular, a cada 48 horas, totalizando 02 aplicações. Também foi administrado Cloridrato de clembuterol 2 mg + Acetilcisteína 20 g, por via oral, BID, durante 15 dias. Conclui-se que, a utilização de exames complementares facilita a escolha da terapia e possíveis correções de manejo.
Comissão Organizadora
Thais Ferreira Feitosa
Comissão Científica