A Violência Contra Mulher ainda tem sido um grave problema social recorrente em todo o mundo. A Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, no Brasil, representa um símbolo na luta pela proteção dos direitos das mulheres e no combate à violência de gênero. A Violência Psicológica se caracteriza por ser enraizada na sociedade e acontecer de forma velada e silenciosa, isso a coloca em um patamar de difícil combate, mas com consequências significativas no bem-estar psicológico das vítimas. Com o objetivo de fomentar as discussões acadêmicas acerca da complexidade da violência doméstica, foi desenvolvida uma pesquisa que examina a Violência Psicológica, conforme definida pela Lei Maria da Penha. Para isso, o presente estudo realizou um levantamento bibliográfico abrangente nas bases de dados eletrônicas Google Acadêmico, Scielo e Pepsic, onde o termo “Violência Psicológica” foi utilizado como principal termo-chave. Como resultado, foram obtidos dados acerca das características históricas e comportamentos que permeiam essa violência, assim como as consequências biopsicossociais que afetam as vítimas. Além disso, ao analisar os estudos e referências indicadas, foi possível compreender, de forma aprofundada, as inúmeras e persistentes implicações que atravessam a Violência Psicológica. Com isso, identificou-se que a psicologia desempenha um papel crucial na identificação e mitigação desses efeitos, ao oferecer um espaço seguro para a escuta, acolhimento e intervenção, promovendo, assim, a saúde mental e a autonomia das mulheres afetadas.
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Ananda Coelho
Bruno Luiz De Souza
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