O presente relato descreve o protocolo de eutanásia em um lagarto popularmente conhecido como teiú (Tupinambis merianae) após um longo período de tratamento sem melhora clínica e com evidente sofrimento do animal. O teiú (T. merianae) foi encontrado no Hospital Veterinário Adílio dos Santos de Azevedo visivelmente apático. No exame clínico foi constatada desidratação e caquexia, já os exames laboratoriais revelaram presença de Hepatozoon sp. e parasitas gastrointestinais. Tratamentos incluíram doxiciclina, alimentação por gavagem, reposição de eletrólitos e dexametasona. Após 20 dias, o animal permaneceu sem melhora significativa, exibindo uma lesão esofágica e vômito sanguinolento. Após 30 dias de tratamento infrutífero, decidiu-se pela eutanásia humanitária, precedida por tranquilização com acepromazina e fentanil, seguida de indução anestésica com propofol. A técnica de choque bulbar via intratecal foi empregada, apesar do baixo acervo literal disponível nos dias atuais, foi administrado lidocaína 2% sem vasoconstritor na cisterna magna, resultando em morte rápida e indolor, com abolição de sinais vitais, minimizando o sofrimento do animal.
Comissão Organizadora
Thais Ferreira Feitosa
Comissão Científica
Vinícius Longo Ribeiro Vilela