A platinosomose felina é uma doença causada pelo trematódeo Platynosomum spp., que pode ser encontrado nos ductos biliares, vesícula biliar, pâncreas, intestino delgado e, ocasionalmente, nos pulmões de gatos. A transmissão desta enfermidade ocorre através da ingestão de hospedeiros intermediários infectados, como por exemplo as lagartixas. O presente relato de caso descreve um felino atendido com quadro sintomatológico de ascite, icterícia, perda de apetite e desidratação. Sua tutora levou o paciente para consulta veterinária em clínica particular na cidade de Sousa-PB, onde foram realizados exames complementares como ultrassonografia abdominal e radiografia torácica. Os resultados dos exames obtiveram resultados como hepatomegalia, alterações na vesícula biliar, rins e cavidade pleural, consistentes com complicações da platinosomose felina. O tratamento instituído incluiu antibióticos, corticosteroides, diurético e vermífugo. O prognóstico foi reservado e o animal não respondeu ao tratamento, vindo a óbito. Portanto, destaca-se a importância da ultrassonografia na detecção das alterações hepáticas e biliares associadas à platinosomose felina, facilitando um diagnóstico preciso e um manejo terapêutico mais eficaz e precoce. A doença, muitas vezes assintomática ou com sintomas inespecíficos, pode progredir rapidamente para complicações graves, implicando na necessidade de uma abordagem clínica detalhada e no uso de exames complementares para melhor direcionar o tratamento terapêutico.
Palavras – chave: Felino; Platynosomum spp.; Ultrassonografia.
Comissão Organizadora
Thais Ferreira Feitosa
Comissão Científica
Vinícius Longo Ribeiro Vilela