No mundo todo a mastite é a enfermidade que possui maior importância na qualidade do leite, pois causa notável diminuição da produção, perda da qualidade do leite e da função glandular mamária. A forma subclínica desta enfermidade apresenta uma das maiores perdas econômicas devido a alta prevalência (44,9% a 97%) e queda da produção de leite entre 25,4 e 43%, o que significa que a forma subclínica torna-se mais preocupante por representar 15 a 40 vezes mais frequente que a forma clínica, em pesquisas realizadas estima-se que, em média, um trimestre onde houve problema com a enfermidade resulta em uma queda de 30% na sua produtividade, e uma vaca afetada diminui 15% da sua produção no período de lactação. A queda é manisfesta-se pela diminuição da produção, na mudança dos componentes que influenciam no processo de produção de subprodutos lácteos de origem animal, taxas de descarte e substituição de vacas, bem como tratamentos desses animais afetados. Por não possuir visualmente alterações na glândula mamária ou no leite, a mastite subclínica (MSC) causa alteações na composição do leite, como aumento ou diminuição dos íons cloro (Cl) e sódio (Na). Os métodos de diagnóstico de mastite subclínica mais utilizados atualmente são: o Teste de Mastite da Califórnia (CMT) e o Teste de Células Somáticas Contagem (CCS) dos quartos mamários individuais, métodos que permitem ao produtor tomar decisões, como estabelecer uma linha de ordenha ou medidas profiláticas que evitar a propagação pelo rebanho.
Comissão Organizadora
Thais Ferreira Feitosa
Comissão Científica
Vinícius Longo Ribeiro Vilela