A piroplasmose é caracterizada como uma patologia transmitida por carrapatos, ocasionada pela infecção de hemácias por parasitas protozoários, Babesia caballi e Theileria equi. Objetivou-se com este trabalho, relatar um caso de piroplasmose em um equino. Foi atendido no Hospital Veterinário da Unileão (HOVET – UNILEAO), um equino macho com três anos de idade, pesando 368 kg. O proprietário relatou que há aproximadamente três dias o animal começou a apresentar-se triste, sem se alimentar e com edema nos membros. Com base nos achados clínicos e laboratoriais foi confirmando o diagnóstico de piroplasmose. A terapia medicamentosa, instituiu-se de: dexametasona (0,1 mg/kg, intravenosa - IV, aplicação única); oxitetraciclina (10 mg/kg, IV, uma vez ao dia – SID, diluída em 500 ml de soro NaCl 0,9%, 5 aplicações); dipropionato de imidocarb (3 mg/kg, intramuscular - IM, SID, 3 aplicações); dipirona e Ioscina (25 mg/kg, IV, SID, 3 aplicações, 30 minutos antes da administração do imidocarb); Sorofarm® (1 frasco a cada 24 horas, 3 aplicações); Hemolitan® e Glicol turbo® (VO, SID, conforme as recomendações do fabricante). A partir do 4° dia de admissão o animal começou a apresentar melhora do quadro clínico, recuperando o apetite, reduzindo o edema dos membros e tornando-se mais ativo. No 7° dia os exames laboratoriais foram repetidos e apresentavam-se sem anormalidades. O animal recebeu alta médica 8 dias após o dia da admissão.
Comissão Organizadora
Thais Ferreira Feitosa
Comissão Científica
Vinícius Longo Ribeiro Vilela