ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA SOBRE AS DIFERENÇAS NA PROPORÇÃO DE PARTOS RELACIONADO À IDADE MATERNA NO ESTADO DE ALAGOAS, NO PERÍODO DE 2019 A 2023

  • Autor
  • Ana Luiza de Almeida Rocha
  • Co-autores
  • Pedro Henrique Boia Costa , Leonardo do Amaral Almeida Calheiros , Camila de Barros Prado Moura Sales , Elaine Cristina Tôrres Oliveira
  • Resumo
  • Introdução: A idade materna e o parto são fatores significativos para análise de

    desfechos perinatais, diante de desigualdades sociais. Portanto, analisar as proporções

    relacionadas a esses fatores identifica implicações para a saúde pública

    regional.Objetivo: Analisar as diferenças na proporção de partos relacionados à idade

    materna entre os anos de 2019 e 2023, no estado de Alagoas. Metodologia: Realizou-se

    uma análise epidemiológica, que utilizou o Sistema de Informações sobre Nascidos

    Vivos (SINASC/SUS) como fonte de dados, acessado por meio do DATASUS. Para

    obter-se os dados, foram selecionados os anos de 2019 a 2023, assim como a faixa

    etária da mãe e o tipo de parto realizado. Em relação às informações, foram analisados

    os tipos de parto relacionados à idade materna em Alagoas, nos anos de 2019 a 2023 e,

    desse modo, verificou-se a diferença na proporção desses fatores. Resultados: No

    período analisado, nota-se que o parto vaginal é mais frequente entre mulheres de até 19

    anos, visto que, de 2019 a 2023, 57,3%, 65,1%, 65,2%, 62,3% e 63,1% dos partos

    realizados entre mulheres dessa faixa etária foram vaginais, respectivamente. Já entre

    mulheres a partir dos 20 anos, observa-se que a proporção de cesáreas supera o de

    partos vaginais, já que, durante os anos analisados, em relação ao número total de partos

    dessa idade, os partos cesáreos representaram: 57,1% em 2019, 56,5% em 2020, 57,2%

    em 2021, 59,6% em 2022 e 60,2% no ano de 2023. Conclusão: A análise dos dados

    revela uma relação entre a idade materna e o tipo de parto, com o parto vaginal sendo

    mais comum entre mulheres de até 19 anos e a cesariana predominando entre mulheres

    a partir de 20 anos. Avanços do estudo ao conhecimento: O estudo contribui para uma

    melhor avaliação acerca do tema, possibilitando um incremento na qualidade do

    atendimento gestacional.

     
  • Palavras-chave
  • Idade materna, parto vaginal, parto cesáreo
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Linha 1: Desigualdades em saúde e determinantes sociais da saúde
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O eixo Integração Ensino, Serviço e Comunidade (ISEC) está presente na estrutura curricular do curso de Medicina do Centro Universitário Cesmac de forma transversal, acompanhando o estudante durante todo o percurso formativo. O processo atende as diretrizes curriculares nacionais, que apontam para a formação de um profissional atento à realidade sócio sanitária da população e aos princípios da ética, humanismo, reflexividade e formação integral.

Com o objetivo de proporcionar o encontro interdisciplinar de todos os módulos que compõem o eixo ISEC, que compreendem do ISEC 1 ao ISEC 8, foi realizada a III Exposição Científica do Eixo ISEC (III ExpoISEC), buscando dialogar a formação médica no âmbito da Atenção Primária à Saúde e do Sistema Único de Saúde. O evento contou com a participação dos discentes do curso apresentando trabalhos acadêmicos científicos (119 trabalhos) abordando a temática central nos espaços de discussão de cada módulo do eixo.

Com a temática “Equidade em Saúde: O Desafio da Medicina Contemporânea” a III ExpoISEC trouxe para o cenário de discussão o princípio da equidade, não apenas como uma questão teórico-metodológica, mas também como uma demanda social, deslocando o tema da periferia para a centralidade do processo formativo. Ter a equidade em saúde como tema central de discussão se justifica pela sua relação com a redução das desigualdades, a garantia de justiça social e direitos humanos e a eficácia dos sistemas de saúde. A equidade em saúde é tema fundamental para os futuros profissionais que buscam soluções para tornar a medicina mais acessível e justa para todos.

Para o desenvolvimento do evento e a discussão da temática central, os trabalhos desenvolvidos pelos discentes, orientados pelos docentes do eixo e aqui apresentados, foram distribuídos nas seguintes linhas: 1. Desigualdades em saúde e determinantes sociais da saúde; 2. Atenção integral em saúde; 3. Disparidades raciais, étnicas, socioeconômicas e geográficas na saúde; 4. Saúde da população negra e 5. Gênero, diversidades e saúde.

Estes anais constituem um registro permanente das discussões e contribuições de discentes e docentes sobre a equidade em saúde e os desafios para a Medicina Contemporânea.

  • Linha 1: Desigualdades em saúde e determinantes sociais da saúde
  • Linha 2: Atenção integral à saúde
  • Linha 3: Disparidades raciais, étnicas, socioeconômicas e geográficas na saúde
  • Linha 4: Saúde da população negra
  • Linha 5: Gênero, diversidades e saúde

Comissão Organizadora

Emanuella Pinheiro de Farias Bispo
Elaine Cristina Tôrres Oliveira
Bárbara Patrícia da Silva Lima
Rafaela Brandão Almeida Ambrosio

Comissão Científica

Adalberto Gomes das Graças Bisneto
Amanda Vasconcelos de Carvalho Souza
Ana Lúcia Soares Tojal
Andressa Pereira Peixoto Barbosa
Bárbara Patrícia da Silva Lima
Camila de Barros Prado Moura Sales
Elaine Cristina Tôrres Oliveira
Elisabete Mendonça Rêgo Peixoto
Emanuella Pinheiro de Farias Bispo
Karini Vieira Menezes de Omena
Larissa Virgínia Lins de Alencar Silva
Lúcio Vasconcellos de Verçoza
Magda Fernanda Lopes de Oliveira Andrade
Osmar Kleddson Pinheiro Canuto Rocha
Rafaela Brandão Almeida Ambrosio
Vivianne de Lima Biana de Assis

 

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