PLANO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE: QUALIFICAÇÃO DO CUIDADO À SAÚDE DE PESSOAS TRANS NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

  • Autor
  • Maria Fernanda Montenegro de Carvalho Brêda
  • Co-autores
  • Catarina Rodriguez Silva , Claryssa Milena Velozo De Melo Pimentel , Juliana Ester Ribeiro Carvalho , Letícia Brêda Rêgo Machado , Letícia Izabelly Batista Monteiro De Oliveira , Camila de Barros Prado Moura Sales , Karini Vieira Menezes de Omena
  • Resumo
  • Apresentação/Justificativa: A Educação Permanente em Saúde (EPS) é estratégia para qualificar o cuidado, melhorar o acesso e a integralidade. As UBS, porta de entrada do SUS, têm papel essencial no acolhimento e resolutividade. O cuidado à população trans requer equipes qualificadas na equidade, práticas humanizadas e respeito à identidade de gênero, ampliando o cuidado além da clínica (SILVA; LEAL, 2023). Objetivo: Apresentar um projeto de intervenção pautado na EPS para aprimorar o acesso, o acolhimento humanizado, o respeito à identidade de gênero e o cuidado integral à saúde de pessoas trans. Metodologia: O projeto baseia-se nos princípios da Política de Educação Permanente, com problematização da prática, discussões em grupo, atividades no local de trabalho e participação ativa de profissionais e usuários, promovendo troca de saberes e transformação das práticas. Principais ações planejadas: Capacitações mensais sobre identidade de gênero, direitos das pessoas trans e cuidado em saúde, supervisões coletivas, criação de fluxograma de atendimento local e avaliação participativa com equipe e usuários. As ações visam qualificar o atendimento e combater práticas discriminatórias. Resultados esperados: A humanização é diretriz ética para melhorar os serviços de saúde à população trans (Rocon et al., 2020). Visa atendimento sem discriminação, maior adesão ao cuidado em saúde nas UBS, equipe qualificada para cuidado integral, atendimento acolhedor e resolutivo e respeitoso à diversidade de gênero. Conclusões: A qualificação contínua fortalece o cuidado humanizado, rompe barreiras de acesso e combate discriminação e preconceitos, promovendo práticas inclusivas, saúde integral e respeito às pessoas trans na UBS. Avanços do estudo ao conhecimento: O estudo destaca a importância da EPS para práticas em saúde equitativas e inclusivas, ampliando o cuidado, o respeito à identidade de gênero e o combate a preconceitos.

  • Palavras-chave
  • Pessoas Transgênero, Atenção Primária à Saúde, Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Linha 5: Gênero, diversidades e saúde
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O eixo Integração Ensino, Serviço e Comunidade (ISEC) está presente na estrutura curricular do curso de Medicina do Centro Universitário Cesmac de forma transversal, acompanhando o estudante durante todo o percurso formativo. O processo atende as diretrizes curriculares nacionais, que apontam para a formação de um profissional atento à realidade sócio sanitária da população e aos princípios da ética, humanismo, reflexividade e formação integral.

Com o objetivo de proporcionar o encontro interdisciplinar de todos os módulos que compõem o eixo ISEC, que compreendem do ISEC 1 ao ISEC 8, foi realizada a III Exposição Científica do Eixo ISEC (III ExpoISEC), buscando dialogar a formação médica no âmbito da Atenção Primária à Saúde e do Sistema Único de Saúde. O evento contou com a participação dos discentes do curso apresentando trabalhos acadêmicos científicos (119 trabalhos) abordando a temática central nos espaços de discussão de cada módulo do eixo.

Com a temática “Equidade em Saúde: O Desafio da Medicina Contemporânea” a III ExpoISEC trouxe para o cenário de discussão o princípio da equidade, não apenas como uma questão teórico-metodológica, mas também como uma demanda social, deslocando o tema da periferia para a centralidade do processo formativo. Ter a equidade em saúde como tema central de discussão se justifica pela sua relação com a redução das desigualdades, a garantia de justiça social e direitos humanos e a eficácia dos sistemas de saúde. A equidade em saúde é tema fundamental para os futuros profissionais que buscam soluções para tornar a medicina mais acessível e justa para todos.

Para o desenvolvimento do evento e a discussão da temática central, os trabalhos desenvolvidos pelos discentes, orientados pelos docentes do eixo e aqui apresentados, foram distribuídos nas seguintes linhas: 1. Desigualdades em saúde e determinantes sociais da saúde; 2. Atenção integral em saúde; 3. Disparidades raciais, étnicas, socioeconômicas e geográficas na saúde; 4. Saúde da população negra e 5. Gênero, diversidades e saúde.

Estes anais constituem um registro permanente das discussões e contribuições de discentes e docentes sobre a equidade em saúde e os desafios para a Medicina Contemporânea.

  • Linha 1: Desigualdades em saúde e determinantes sociais da saúde
  • Linha 2: Atenção integral à saúde
  • Linha 3: Disparidades raciais, étnicas, socioeconômicas e geográficas na saúde
  • Linha 4: Saúde da população negra
  • Linha 5: Gênero, diversidades e saúde

Comissão Organizadora

Emanuella Pinheiro de Farias Bispo
Elaine Cristina Tôrres Oliveira
Bárbara Patrícia da Silva Lima
Rafaela Brandão Almeida Ambrosio

Comissão Científica

Adalberto Gomes das Graças Bisneto
Amanda Vasconcelos de Carvalho Souza
Ana Lúcia Soares Tojal
Andressa Pereira Peixoto Barbosa
Bárbara Patrícia da Silva Lima
Camila de Barros Prado Moura Sales
Elaine Cristina Tôrres Oliveira
Elisabete Mendonça Rêgo Peixoto
Emanuella Pinheiro de Farias Bispo
Karini Vieira Menezes de Omena
Larissa Virgínia Lins de Alencar Silva
Lúcio Vasconcellos de Verçoza
Magda Fernanda Lopes de Oliveira Andrade
Osmar Kleddson Pinheiro Canuto Rocha
Rafaela Brandão Almeida Ambrosio
Vivianne de Lima Biana de Assis

 

As edições anteriores da EXPOISEC estão disponíveis no endereço: Anais das edições anteriores da EXPOISEC