Desigualdades na mortalidade hospitalar por transtornos mentais e comportamentais em Maceió (2022-2024) segundo sexo: uma análise epidemiológica.

  • Autor
  • Wendell Gonçalves Vilarindo
  • Co-autores
  • Guilherme Leite Falcão , Miguel José de Luna de Macêdo , Maria Luísa Pereira Nogueira , João Victor Barbosa de Mello , Camila de Barros Prado Moura Sales , Elaine Cristina Tôrres Oliveira
  • Resumo
  • Introdução: As internações por transtornos mentais são marcadas por diferenças significativas. Mulheres tendem a ter maior incidência de depressão e ansiedade, enquanto homens são mais propensos a transtornos relacionados ao uso de substâncias e impulsividade.Objetivo: Analisar a mortalidade nas internações por transtornos mentais e comportamentais em Maceió, segundo o sexo, no período de 2020 a 2024.Metodologia: Consiste em um estudoepidemiológico, no qual houve uma busca de dados apartir da plataforma DATASUS, analisando as estatísticasfornecidas pelo Sistema de Informação Saúde no SIH-SUS (Sistema de Informação Hospitalar), dando ênfase aosanos estudados correlacionados com o sexo, local de residência. Após coleta de dados, calculou-se a mortalidade hospitalar por transtornos mentais e comportamentais dos pacientes internados por esta causa.Resultados: No ano de 2020, a mortalidadehospitalar masculina foi de 0,82% e a feminina foi de0,68%. No ano de 2021, a mortalidade hospitalarmasculina foi de 0,26% e a feminina foi de 0,5%. No ano de 2022, a mortalidade hospitalar masculina foi de 0,6% e a feminina foi de 0,36%. No ano de 2023, a mortalidadehospitalar masculina foi de 0,48% e a feminina foi de0,39%. No ano de 2024, a mortalidade hospitalar masculina foi de 0,21% e a feminina foi de 0,18%.Conclusão: Ao analisar os dados obtidos pelo indicador, percebeu-se que em 2020, houve maior mortalidade hospitalar masculina e feminina, sendo 0,82% e 0,68% respectivamente. Já a menor, foi em 2024, sendo 0,21% masculino e 0,18% feminino.Aplicações do estudo ao conhecimento: O estudo auxilia na formulação de políticas públicas em saúde mental, destacando desigualdades de gênero e orientando ações preventivas e estratégias de intervenção.

  • Palavras-chave
  • Mortalidade hospitalar, saúde mental, epidemiologia
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Linha 5: Gênero, diversidades e saúde
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O eixo Integração Ensino, Serviço e Comunidade (ISEC) está presente na estrutura curricular do curso de Medicina do Centro Universitário Cesmac de forma transversal, acompanhando o estudante durante todo o percurso formativo. O processo atende as diretrizes curriculares nacionais, que apontam para a formação de um profissional atento à realidade sócio sanitária da população e aos princípios da ética, humanismo, reflexividade e formação integral.

Com o objetivo de proporcionar o encontro interdisciplinar de todos os módulos que compõem o eixo ISEC, que compreendem do ISEC 1 ao ISEC 8, foi realizada a III Exposição Científica do Eixo ISEC (III ExpoISEC), buscando dialogar a formação médica no âmbito da Atenção Primária à Saúde e do Sistema Único de Saúde. O evento contou com a participação dos discentes do curso apresentando trabalhos acadêmicos científicos (119 trabalhos) abordando a temática central nos espaços de discussão de cada módulo do eixo.

Com a temática “Equidade em Saúde: O Desafio da Medicina Contemporânea” a III ExpoISEC trouxe para o cenário de discussão o princípio da equidade, não apenas como uma questão teórico-metodológica, mas também como uma demanda social, deslocando o tema da periferia para a centralidade do processo formativo. Ter a equidade em saúde como tema central de discussão se justifica pela sua relação com a redução das desigualdades, a garantia de justiça social e direitos humanos e a eficácia dos sistemas de saúde. A equidade em saúde é tema fundamental para os futuros profissionais que buscam soluções para tornar a medicina mais acessível e justa para todos.

Para o desenvolvimento do evento e a discussão da temática central, os trabalhos desenvolvidos pelos discentes, orientados pelos docentes do eixo e aqui apresentados, foram distribuídos nas seguintes linhas: 1. Desigualdades em saúde e determinantes sociais da saúde; 2. Atenção integral em saúde; 3. Disparidades raciais, étnicas, socioeconômicas e geográficas na saúde; 4. Saúde da população negra e 5. Gênero, diversidades e saúde.

Estes anais constituem um registro permanente das discussões e contribuições de discentes e docentes sobre a equidade em saúde e os desafios para a Medicina Contemporânea.

  • Linha 1: Desigualdades em saúde e determinantes sociais da saúde
  • Linha 2: Atenção integral à saúde
  • Linha 3: Disparidades raciais, étnicas, socioeconômicas e geográficas na saúde
  • Linha 4: Saúde da população negra
  • Linha 5: Gênero, diversidades e saúde

Comissão Organizadora

Emanuella Pinheiro de Farias Bispo
Elaine Cristina Tôrres Oliveira
Bárbara Patrícia da Silva Lima
Rafaela Brandão Almeida Ambrosio

Comissão Científica

Adalberto Gomes das Graças Bisneto
Amanda Vasconcelos de Carvalho Souza
Ana Lúcia Soares Tojal
Andressa Pereira Peixoto Barbosa
Bárbara Patrícia da Silva Lima
Camila de Barros Prado Moura Sales
Elaine Cristina Tôrres Oliveira
Elisabete Mendonça Rêgo Peixoto
Emanuella Pinheiro de Farias Bispo
Karini Vieira Menezes de Omena
Larissa Virgínia Lins de Alencar Silva
Lúcio Vasconcellos de Verçoza
Magda Fernanda Lopes de Oliveira Andrade
Osmar Kleddson Pinheiro Canuto Rocha
Rafaela Brandão Almeida Ambrosio
Vivianne de Lima Biana de Assis

 

As edições anteriores da EXPOISEC estão disponíveis no endereço: Anais das edições anteriores da EXPOISEC