Este estudo aborda desembarque e consumo de elasmobrânquios, nas regiões de Santos/Guarujá e Praia Grande de 2018 a 2020. Através dos nomes comuns, foram relacionadas às seguintes espécies: anequim (Isurus oxyrinchus), cação-azul (Prionace glauca), cação-tintureira (Galeocerdo cuvier), mangona (Carcharias taurus) e mestiço (Isurus paucus); os nomes restantes agrupam mais de uma espécie, relacionando somente o gênero: cação-anjo, (Squatina), cação-raposa (Alopias), cação-rola-rola (Rhizoprionodon), cambeva (Sphyrna), machote (Carcharhinus), raia-ticonha (Rhinoptera), raia-viola (Pseudobatos e Zapteryx) e raia-emplastro (Atlantoraja e Rioraja). As capturas de Santos/Guarujá foram cerca de 10 vezes maiores que as de Praia Grande. As principais artes de pesca de Santos/Guarujá foram o arrasto-de-fundo-duplo, parelha, e espinhel-de superfície costeira; sendo as principais espécies pescadas: raia-emplastro (quatro espécies), anequim, cação-azul e raias-agrupadas (agrupa pelo menos seis espécies), cação-anjo (três espécies) e cambeva (duas espécies). Na Praia-Grande, foram: rede-de-emalhe-de-fundo e rede-de-emalhe de superfície; com as principais capturas: cambeva (duas espécies) e cação-rola-rola (duas espécies). Pode-se concluir que a carne de cação tem um relativo bom valor comercial, demonstrada pela sua alta captura e o mesmo aconteceu com o grupo das raias. Mesmo sabendo-se que cação é tubarão, a carne é relativamente bem consumida. No entanto, quase todas as espécies estão sendo ameaçadas ou em perigo. Assim sendo, seria desejável, que toda espécie tivesse nome comum padrão (a nível estatístico), para que fossem registradas.
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