Introdução: O citomegalovírus (CMV) é uma infecção da familia beta-herpes vírus, na qual é transmitida através de fluidos corporais infectados, como: saliva, sangue, urina ou secreções genitais. Outrossim, a patologia possui um período de incubação de em média de 40 dias, sendo a transmissibilidade em torno de 2 anos após a primo-infecção. Ademais, a fase primária pode ser tornar latente, podendo se reativar de acordo com a imunidade do paciente. Com isso, devido a gestante estar mais sucetivel a reincidiva do vírus, ocorre uma alta taxa de transmissão vertical, acarrentando em danos permanentes no feto. Objetivos: Diante disso, o objetivo desse estudo foi relatar as consequências da transmissão vertical e como a patologia irá se manifestar no recém-nascido. Métodos: Para tanto, foi utilizado uma pesquisa bibliográfica, por meio das principais ferramentas online de busca de artigos científicos em português, como: Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e PubMed, no intervalo de 2011 a 2022. Resultados: Foi observado, ao longo do estudo que a transmissão intrauterina pode levar a graves consequências para o feto, principalmente quando relacionadas a primo-infecção materna, podendo acarrentar em: icterícia, hepatoesplenomegalia, anomalias no sistema nervoso central e crescimento intrauterino restrito. Entretanto a maior parte de infecções congenitas estão relacionadas a infecção recorrentes, obtendo um quadro sintomatico mais leve. Além disso, para realizar o diagnostico da patologia, é nesessario realizar a soroconversão materna, para detectar o aparecimento de anticorpos IgG e IgM e verificar se é uma infecção aguda, cronica ou se a paciente esta sucetivel. Após a comprovação da infecção materna deve ser realizado uma investigação para indentificar o comprometimento fetal, que pode ser por meio de tecnicas invasivas ou não invasivas, como no caso da ultrassonografia que é utilizada para acompanhar o desenvolvimento do feto e verificar se o mesmo está sofrendo alguma alteração no desenvolvimento, detectando: calcificação cerebral, microcefalia, hepatomegalia, restrição do crescimento fetal. Sendo assim, verificou-se que o citomegalovírus não possui um tratamento especifico e comprovado, estando ainda em fase de testes, sendo assim, é recomendado como prevenção medidas de higiene geral, para diminuir as chances de contaminação. Porém, alguns trabalhos demonstram a eficácia da globulina hiperimune na infecção primária materna e do ganciclovir como tratamento pós-natal, melhorando o sistema neurológico dos 6 aos 12 meses de idade. Conclusão: Por fim, este estudo demonstrou como o citomegalovírus pode impactar na saúde do recém-nascido e sobre a importância do rastreio da doença para que possa acompanhar caso o feto apresente alguma deformidade durante a gestação.
Caros leitores e participantes da III Jornada de Obstetrícia e Ginecologia da Adolescência da Amazônia Ocidental,
É com grande satisfação que apresentamos os anais de resumos simples deste evento, que reúne profissionais de saúde, pesquisadores, educadores e demais envolvidos no cuidado da saúde das adolescentes da região amazônica. Nesta edição, buscamos promover o compartilhamento de conhecimentos e experiências, bem como estimular o diálogo e a reflexão sobre os desafios e avanços na área da saúde reprodutiva e ginecológica na adolescência.
A Amazônia Ocidental é uma região rica em biodiversidade, cultura e tradições, mas também enfrenta particularidades e desafios específicos quando se trata do cuidado à saúde das adolescentes. Neste contexto, é essencial abordar a saúde sexual e reprodutiva de forma integral, levando em consideração os aspectos biológicos, psicológicos, sociais e culturais que influenciam a vida das adolescentes.
Os resumos apresentados nesta edição abrangem uma variedade de temas, desde estratégias de prevenção e educação sexual até o cenário da gravidez na adolescência, saúde mental e bem-estar emocional. São trabalhos que refletem a dedicação e o compromisso de profissionais e pesquisadores em proporcionar cuidados de qualidade e promover o empoderamento das adolescentes na região amazônica.
Ao explorar e compartilhar essas experiências, temos a oportunidade de ampliar nosso conhecimento e aprimorar as práticas de atendimento às adolescentes. Os resumos aqui reunidos são frutos de pesquisas científicas, estudos de caso, relatos de experiência e iniciativas inovadoras que podem servir como base para a implementação de políticas públicas e intervenções efetivas voltadas para a saúde e o bem-estar das adolescentes.
Nesta jornada, é fundamental reconhecermos a importância da colaboração entre profissionais de saúde, educadores, gestores públicos, organizações da sociedade civil e, especialmente, das próprias adolescentes e suas famílias. A interdisciplinaridade e a participação ativa de todos os envolvidos são elementos essenciais para o sucesso na promoção de uma saúde sexual e reprodutiva saudável e equitativa para as adolescentes da Amazônia Ocidental.
Por fim, gostaríamos de expressar nossa gratidão aos autores e pesquisadores que contribuíram com seus trabalhos para a publicação destes anais. Também agradecemos à Comissão Científica pelo seu tempo e expertise na avaliação dos resumos submetidos. Sem o comprometimento e o esforço conjunto, essa iniciativa não seria possível.
Desejamos a todos uma leitura enriquecedora e inspiradora. Que os conhecimentos e experiências compartilhados nos resumos aqui apresentados possam impulsionar avanços significativos na saúde e no bem-estar das adolescentes da Amazônia Ocidental.
Atenciosamente,
Dra. Eugênia Glaucy Moura Ferreirao
Presidente – ASGORR
Dra. Eugênia Glaucy Moura Ferreirao
Presidente – ASGORR
Drª Luciana Cabus Arcoverde
ASGORR
Drª Ida Peréa Monteiro
ASSOGIRO
Drª Cynthia Dantas de Macedo Lins
Presidente da Comissão Científica - ASGORR
Drª Raquel Muradás
Secretária da Comissão Científica - ASSOGIRO
Drª Emilila Maria Freitas Alexandrino
Membro da da Comissão Científica - ASGORR
Drª Eugênia Glaucy Moura Rebelo
Membro da da Comissão Científica - ASGORR
contato@assogiro.com.br