O USO DE ARTEMETHER NA INIBIÇÃO DA PROLIFERAÇÃO DO PARASITA TOXOPLASMA GONDII NO TRATAMENTO PARA TOXOPLASMOSE NO PERÍODO GESTACIONAL

  • Autor
  • Sissy Mariela Salazar Ibieta
  • Co-autores
  • Romildo Mingardo Neto , Yasmim lima oliveira , Thiago de Mendonça Nonato Oliveira , Lídia Schreiner Lima , Pedro Henrique Zabot , Thais Camila Alves Lessa Duran , Letícia Fernanda de Magalhães
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO: A toxoplasmose é uma doença causada pelo protozozoário Toxoplasma gondii, do filo Apicomplexa, é transmitida através da ingestão de alimentos ou líquidos contaminados com oocistos esporulados ou carne mal cozida infectada com cistos latentes, da mãe para o filho (vertical) ou por transplante de aloenxerto infectado, sendo uma das doenças mais prevalentes na população gestante. Seu ciclo de vida é baseado em 3 fases, a esporozoíta, a taquizoíta e a bradizoíta. Se manifesta causando danos neurológicos, oculares ou sistêmicos com gravidade variável, dependendo da idade gestacional no momento da infecção materna primária, podendo levar, em alguns casos, danos ao feto, como aborto espontâneo, hidrocefalia e retardo mental quando manifestada no início da gestação, além de epilepsia e cegueira para a mãe. Em muitos momentos, os efeitos colaterais das drogas comumente utilizadas são graves, levando cerca de 40% dos pacientes a interromper o tratamento por não tolerar esse tipo de terapia. Dessa forma, é necessário a utilização de métodos que adequem a eficácia do tratamento aos seus benefícios, de forma inovadora. Artemether é um dos derivados da artemisinina, um fitoterápico antimalárico descoberto em 1972 que, desde sua criação, vem ampliando sua funcionalidade nas mais diversas especialidades de saúde. Neste estudo, o derivado artemether foi o derivado que mostrou maior eficácia e benefícios no tratamento da toxoplasmose em pacientes obstétricas, sendo o foco da revisão. OBJETIVOS: Delimitar a influência que o arthemeter exerce no processo de inibição, danificação e oxidação do parasito Toxoplasma gondii, além do seu efeito secundário a psicopatias. METODOLOGIA: Realizou-se uma revisão bibliográfica com pesquisas nas bases de dados PubMed e Bireme, sendo selecionados revisões sistemáticas, pesquisas de campo, textos completos, relatos de caso e publicações realizadas entre os anos de 2012 e 2023, totalizando 12 artigos, todos na língua inglesa. RESULTADOS: Constatou-se que o arthemeter é o derivado da artemisina com maior eficácia na inibição do crescimento de T. gondii em fibroblastos, impedindo a proliferação do parasito sob uma concentração segura. Sua ação se dá através da lesão significativa das membranas mitocondriais do parasito, podendo ocasionar até o seu rompimento membranáceo. Foi ratificado, ainda, que este derivado é uma ótima opção para indivíduos no primeiro episódio de esquizofrenia soropositivados para toxoplasmose, além de induzir o aumento da concentração de ERO (espécies reativas de oxigênio) no Toxoplasma, como forma de oxidar o dna parasitário. CONCLUSÃO: Em suma, a toxoplasmose é uma doença prevalente e com potenciais complicações para a saúde da mãe e do feto durante a gestação. O arthemeter apresentou-se como uma opção eficaz e segura no tratamento da toxoplasmose, inibindo o crescimento do parasito T. gondii por meio de sua ação nas membranas mitocondriais e oxidando o DNA parasitário. Além disso, também se mostrou útil em pacientes com esquizofrenia soropositivos para toxoplasmose, demonstrando sua versatilidade terapêutica. A pesquisa bibliográfica realizada para este estudo apontou a necessidade de novas investigações sobre o uso do arthemeter no tratamento da toxoplasmose, a fim de aprimorar seu uso clínico e ampliar as opções terapêuticas disponíveis para os pacientes.

  • Palavras-chave
  • toxoplasmosis; pathophysiology; artemether.
  • Área Temática
  • Gravidez de alto risco
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Caros leitores e participantes da III Jornada de Obstetrícia e Ginecologia da Adolescência da Amazônia Ocidental,

É com grande satisfação que apresentamos os anais de resumos simples deste evento, que reúne profissionais de saúde, pesquisadores, educadores e demais envolvidos no cuidado da saúde das adolescentes da região amazônica. Nesta edição, buscamos promover o compartilhamento de conhecimentos e experiências, bem como estimular o diálogo e a reflexão sobre os desafios e avanços na área da saúde reprodutiva e ginecológica na adolescência.

A Amazônia Ocidental é uma região rica em biodiversidade, cultura e tradições, mas também enfrenta particularidades e desafios específicos quando se trata do cuidado à saúde das adolescentes. Neste contexto, é essencial abordar a saúde sexual e reprodutiva de forma integral, levando em consideração os aspectos biológicos, psicológicos, sociais e culturais que influenciam a vida das adolescentes.

Os resumos apresentados nesta edição abrangem uma variedade de temas, desde estratégias de prevenção e educação sexual até o cenário da gravidez na adolescência, saúde mental e bem-estar emocional. São trabalhos que refletem a dedicação e o compromisso de profissionais e pesquisadores em proporcionar cuidados de qualidade e promover o empoderamento das adolescentes na região amazônica.

Ao explorar e compartilhar essas experiências, temos a oportunidade de ampliar nosso conhecimento e aprimorar as práticas de atendimento às adolescentes. Os resumos aqui reunidos são frutos de pesquisas científicas, estudos de caso, relatos de experiência e iniciativas inovadoras que podem servir como base para a implementação de políticas públicas e intervenções efetivas voltadas para a saúde e o bem-estar das adolescentes.

Nesta jornada, é fundamental reconhecermos a importância da colaboração entre profissionais de saúde, educadores, gestores públicos, organizações da sociedade civil e, especialmente, das próprias adolescentes e suas famílias. A interdisciplinaridade e a participação ativa de todos os envolvidos são elementos essenciais para o sucesso na promoção de uma saúde sexual e reprodutiva saudável e equitativa para as adolescentes da Amazônia Ocidental.

Por fim, gostaríamos de expressar nossa gratidão aos autores e pesquisadores que contribuíram com seus trabalhos para a publicação destes anais. Também agradecemos à Comissão Científica pelo seu tempo e expertise na avaliação dos resumos submetidos. Sem o comprometimento e o esforço conjunto, essa iniciativa não seria possível.

Desejamos a todos uma leitura enriquecedora e inspiradora. Que os conhecimentos e experiências compartilhados nos resumos aqui apresentados possam impulsionar avanços significativos na saúde e no bem-estar das adolescentes da Amazônia Ocidental.

Atenciosamente,

 

Dra. Eugênia Glaucy Moura Ferreirao
Presidente – ASGORR

 

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