MANEJO DA GESTANTE DE BAIXO RISCO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

  • Autor
  • Paula Daniele Batista
  • Co-autores
  • Kaira Ventorin Figueira , Naimi de Souza França Barroso , Elisangela Novaes Narde , Nathália de Matos Souza , Alice Rivero Silva , Bruna Camelo de Góes , Andressa Daylana Feitosa do Nascimento , Mei Iguchi Sato , Marco Aurélio da Silva Veras
  • Resumo
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    Introdução: O pré-natal é caracterizado por um conjunto de medidas de saúde  tomadas durante a gestação ou, até mesmo, antes dela, no preparo pré-concepcional, sendo estas medidas realizadas com o objetivo de assegurar uma gestação saudável e diagnosticar e tratar possíveis complicações precocemente, permitindo o parto de um recém-nascido saudável, sem impacto para a saúde materna. Estudos realizados pelo Ministério da Saúde indicam que o Brasil tem registrado redução na mortalidade materna desde 1990, passando de 140 óbitos por 100 mil nascidos vivos para 75 óbitos por 100 mil nascidos vivos no ano de 2007. A redução da mortalidade materna nos últimos anos pode estar associada à iniciativas de ampliação, qualificação e humanização da atenção à saúde da mulher no Sistema Único de Saúde. Dessa forma, entende-se a importância da Unidade Básica de Saúde no pré-natal, sendo esta a porta de entrada preferencial da gestante no Sistema Único de Saúde. Objetivos: Abordar as principais medidas em saúde tomadas no pré-natal de baixo risco na atenção primária à saúde. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura realizada com base no Caderno de Atenção Básica: Atenção ao pré-natal de baixo risco do Ministério da saúde, publicado no ano de 2012. Resultados: A Unidade Básica de Saúde (UBS)  fornece atendimento integralizado à mulher, avaliando a necessidade de cada usuária e seguindo orientações do protocolo local, verificando a necessidade do acesso a outras redes assistenciais, como as redes de média e alta complexidade, garantindo este à gestante. O pré-natal de baixo risco compreende etapas que partem desde o acolhimento até o manejo da paciente pelos diversos profissionais de saúde da atenção básica. Primeiramente, é importante que a equipe fomente a construção de uma relação de confiança e compromisso com a paciente, a fim de que seja possível prosseguir com as melhores condutas, sendo estas baseadas em todo o contexto social em que a paciente está envolvida. Partindo da conscientização com a população local acerca da importância da assistência pré-natal, este deve ser composto por, no mínimo, 6 consultas, além da continuidade no atendimento para avaliação das ações tomadas sobre a saúde materna e perinatal. De acordo com o Ministério da Saúde, o profissional enfermeiro pode acompanhar de forma interina o pré-natal de baixo risco, podendo estas serem realizadas na unidade de saúde ou durante visitas domiciliares, com acompanhamento intercalado entre médico generalista e enfermeiro, além da consulta odontológica e de outros profissionais que se julguem necessários.Além disso, um conjunto de medidas em saúde, como, por exemplo: solicitação de exames laboratoriais e de imagem, imunizações, oferta de medicamentos, avaliação do estado nutricional, planejamento familiar, entre outras medidas que podem ser adequadas de acordo com a individualidade de cada paciente, baseando-se em seu contexto social. Conclusão: Dessa forma, entende-se que a assistência pré-natal adequada, visando a realização de uma prática humanizada integral, garantindo o acesso aos serviços de saúde,diminuem as taxas de mortalidade materna e garantem um período perinatal saudável.

     

     

  • Palavras-chave
  • Assistência pré-natal;Atenção primária à saúde; Pré-natal
  • Área Temática
  • Atenção primária
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Caros leitores e participantes da III Jornada de Obstetrícia e Ginecologia da Adolescência da Amazônia Ocidental,

É com grande satisfação que apresentamos os anais de resumos simples deste evento, que reúne profissionais de saúde, pesquisadores, educadores e demais envolvidos no cuidado da saúde das adolescentes da região amazônica. Nesta edição, buscamos promover o compartilhamento de conhecimentos e experiências, bem como estimular o diálogo e a reflexão sobre os desafios e avanços na área da saúde reprodutiva e ginecológica na adolescência.

A Amazônia Ocidental é uma região rica em biodiversidade, cultura e tradições, mas também enfrenta particularidades e desafios específicos quando se trata do cuidado à saúde das adolescentes. Neste contexto, é essencial abordar a saúde sexual e reprodutiva de forma integral, levando em consideração os aspectos biológicos, psicológicos, sociais e culturais que influenciam a vida das adolescentes.

Os resumos apresentados nesta edição abrangem uma variedade de temas, desde estratégias de prevenção e educação sexual até o cenário da gravidez na adolescência, saúde mental e bem-estar emocional. São trabalhos que refletem a dedicação e o compromisso de profissionais e pesquisadores em proporcionar cuidados de qualidade e promover o empoderamento das adolescentes na região amazônica.

Ao explorar e compartilhar essas experiências, temos a oportunidade de ampliar nosso conhecimento e aprimorar as práticas de atendimento às adolescentes. Os resumos aqui reunidos são frutos de pesquisas científicas, estudos de caso, relatos de experiência e iniciativas inovadoras que podem servir como base para a implementação de políticas públicas e intervenções efetivas voltadas para a saúde e o bem-estar das adolescentes.

Nesta jornada, é fundamental reconhecermos a importância da colaboração entre profissionais de saúde, educadores, gestores públicos, organizações da sociedade civil e, especialmente, das próprias adolescentes e suas famílias. A interdisciplinaridade e a participação ativa de todos os envolvidos são elementos essenciais para o sucesso na promoção de uma saúde sexual e reprodutiva saudável e equitativa para as adolescentes da Amazônia Ocidental.

Por fim, gostaríamos de expressar nossa gratidão aos autores e pesquisadores que contribuíram com seus trabalhos para a publicação destes anais. Também agradecemos à Comissão Científica pelo seu tempo e expertise na avaliação dos resumos submetidos. Sem o comprometimento e o esforço conjunto, essa iniciativa não seria possível.

Desejamos a todos uma leitura enriquecedora e inspiradora. Que os conhecimentos e experiências compartilhados nos resumos aqui apresentados possam impulsionar avanços significativos na saúde e no bem-estar das adolescentes da Amazônia Ocidental.

Atenciosamente,

 

Dra. Eugênia Glaucy Moura Ferreirao
Presidente – ASGORR

 

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Dra. Eugênia Glaucy Moura Ferreirao
Presidente – ASGORR

Drª Luciana Cabus Arcoverde
ASGORR

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ASSOGIRO

 

Comissão Científica

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Presidente da Comissão Científica - ASGORR


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Secretária da Comissão Científica - ASSOGIRO


Drª Emilila Maria Freitas Alexandrino
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Drª  Eugênia Glaucy Moura Rebelo
Membro da da Comissão Científica - ASGORR

 

 

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