Introdução: O fungo Candida albicans participa fisiologicamente da flora vaginal da mulher, juntamente com outros micro-organismos que possuem como principal objetivo a proteção da região, entretanto, seu desequilíbrio pode desencadear uma infecção denominada candidíase, que por sua vez possui como manifestação o prurido vaginal, corrimento esbranquiçado, ardor e desconforto. Um dos fatores causais da doença está relacionado diretamente a alimentação, uma vez que a dieta descontrolada com hábitos não saudáveis podem interferir significativamente na microbiota intestinal corroborando para proliferação fúngica, além de haver relação a alta ingesta de alimentos com índice glicêmico de carboidratos elevados. Objetivos: Estabelecer a relação entre o consumo excessivo de alimentos que implicam no crescimento do fungo candida albicans e, consequentemente, no surgimento da candidíase vulvovaginal recorrente.Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa realizada na banca de dados PubMed. Executou-se uma busca com a seguinte sintaxe: candidiasis AND influence AND nutrition. Além disso, foram filtrados os estudos publicados entre os anos de 2012 a 2022 em língua inglesa e portuguesa.Resultados: Com o esclarecimento e conscientização quanto aos fatores predisponentes para o crescimento do fungo Candida albicans, e incentivando as mudanças de hábitos alimentares mais saudáveis, espera-se minimizar os índices de casos, além da conscientização quanto aos cuidados e importância da saúde íntima da mulher. É de suma importância que a paciente aumente o consumo de gorduras saudáveis, que podem ser encontradas nos peixes e no óleo de coco, bem como consumir verduras; cereais integrais e alimentos probióticos, que fortalecem o sistema imunológico, reduzindo a inflamação, sendo fundamental para tratar a candidíase, além da prevenção de novas infecções. Também é fundamental a diminuição do consumo de carboidratos, e evitar alimentos doces e bebidas alcoólicas, pois os mesmos favorecem a multiplicação do fungo Candida albicans, potencializando os sintomas, tais como leucorreia e prurido..Conclusão:Portanto percebe-se que uma reeducação alimentar que priorize o consumo de gorduras mais saudáveis,alimentos probióticos, hortaliças, grãos e cereais integrais será benéfico para a paciente com candidíase recorrente. Ademais,é de suma importância que seja evitada a ingestão de carboidratos com elevado índice glicêmico e bebidas alcoólicas que aliadas a uma adequada higiene íntima auxiliarão no tratamento da candidíase e reduzirão as chances de reinfecção.
Caros leitores e participantes da III Jornada de Obstetrícia e Ginecologia da Adolescência da Amazônia Ocidental,
É com grande satisfação que apresentamos os anais de resumos simples deste evento, que reúne profissionais de saúde, pesquisadores, educadores e demais envolvidos no cuidado da saúde das adolescentes da região amazônica. Nesta edição, buscamos promover o compartilhamento de conhecimentos e experiências, bem como estimular o diálogo e a reflexão sobre os desafios e avanços na área da saúde reprodutiva e ginecológica na adolescência.
A Amazônia Ocidental é uma região rica em biodiversidade, cultura e tradições, mas também enfrenta particularidades e desafios específicos quando se trata do cuidado à saúde das adolescentes. Neste contexto, é essencial abordar a saúde sexual e reprodutiva de forma integral, levando em consideração os aspectos biológicos, psicológicos, sociais e culturais que influenciam a vida das adolescentes.
Os resumos apresentados nesta edição abrangem uma variedade de temas, desde estratégias de prevenção e educação sexual até o cenário da gravidez na adolescência, saúde mental e bem-estar emocional. São trabalhos que refletem a dedicação e o compromisso de profissionais e pesquisadores em proporcionar cuidados de qualidade e promover o empoderamento das adolescentes na região amazônica.
Ao explorar e compartilhar essas experiências, temos a oportunidade de ampliar nosso conhecimento e aprimorar as práticas de atendimento às adolescentes. Os resumos aqui reunidos são frutos de pesquisas científicas, estudos de caso, relatos de experiência e iniciativas inovadoras que podem servir como base para a implementação de políticas públicas e intervenções efetivas voltadas para a saúde e o bem-estar das adolescentes.
Nesta jornada, é fundamental reconhecermos a importância da colaboração entre profissionais de saúde, educadores, gestores públicos, organizações da sociedade civil e, especialmente, das próprias adolescentes e suas famílias. A interdisciplinaridade e a participação ativa de todos os envolvidos são elementos essenciais para o sucesso na promoção de uma saúde sexual e reprodutiva saudável e equitativa para as adolescentes da Amazônia Ocidental.
Por fim, gostaríamos de expressar nossa gratidão aos autores e pesquisadores que contribuíram com seus trabalhos para a publicação destes anais. Também agradecemos à Comissão Científica pelo seu tempo e expertise na avaliação dos resumos submetidos. Sem o comprometimento e o esforço conjunto, essa iniciativa não seria possível.
Desejamos a todos uma leitura enriquecedora e inspiradora. Que os conhecimentos e experiências compartilhados nos resumos aqui apresentados possam impulsionar avanços significativos na saúde e no bem-estar das adolescentes da Amazônia Ocidental.
Atenciosamente,
Dra. Eugênia Glaucy Moura Ferreirao
Presidente – ASGORR
Dra. Eugênia Glaucy Moura Ferreirao
Presidente – ASGORR
Drª Luciana Cabus Arcoverde
ASGORR
Drª Ida Peréa Monteiro
ASSOGIRO
Drª Cynthia Dantas de Macedo Lins
Presidente da Comissão Científica - ASGORR
Drª Raquel Muradás
Secretária da Comissão Científica - ASSOGIRO
Drª Emilila Maria Freitas Alexandrino
Membro da da Comissão Científica - ASGORR
Drª Eugênia Glaucy Moura Rebelo
Membro da da Comissão Científica - ASGORR
contato@assogiro.com.br