MAPEAMENTO DAS ORQUÍDEAS DO ESTADO DO PARÁ

  • Autor
  • Deivid Lucas de Lima da Costa
  • Co-autores
  • Felipe Fajardo Villela Antolin Barberena
  • Resumo
  • A Amazônia brasileira, incluindo o estado do Pará, abrange vasta extensão territorial e concentra elevada riqueza de espécies de orquídeas. Assim, objetivou-se identificar os gêneros e espécies de Orchidaceae que ocorrem no Pará. Efetuou-se o levantamento de bases de dados online (SpeciesLink e Jabot) e das coleções de herbários da região – HBRA, HCJS, HCP, HF, HIFPA, HSTM, IAN, MFS e MG –, totalizando 4.167 etiquetas de espécimes analisadas. Outros 102 espécimes foram excluídos da análise, pois, embora tenham sido cultivados no Pará, são procedentes de outros estados ou possuem origem desconhecida. Os dados foram interpretados e organizados em tabelas, gráficos e mapas. Do total de exsicatas, 1,5% estão identificados em nível de família, 14% à nível genérico e 84,5% em nível específico, correspondendo a 121 gêneros e 466 espécies, evidenciando uma discrepância com os dados fornecidos pela Flora do Brasil 2020 (97 gêneros e 392 espécies). Os gêneros mais coletados foram Epidendrum L. (469 espécimes), Catasetum Rich. ex Kunth (339) e Habenaria Willd. (220). Contudo, Habenaria apresentou maior riqueza de espécies (36) do que Epidendrum (35) e Catasetum (31). Entre as espécies mais coletadas, destacam-se Epidendrum nocturnum Jacq. (116 espécimes), Polystachya concreta (Jacq.) Garay & Sweet (79), Sobralia lilastrum Salzm. ex Lindl. e Christensonella uncata (Lindl.) Szlach. et al. (77 cada). As primeiras coletas de Orchidaceae no estado datam de 1849, sendo que apenas 0,5% dos registros ocorreram no século XIX. A partir do século seguinte, houve um aumento progressivo nas coletas; ocorrendo picos nos anos 1950 (9%), 1980 (16%) e, principalmente, no século XXI, do ano de 2010 até 2018, quando foram realizadas 29% das coletas. Os principais coletores são João Batista Fernandes da Silva e João Murça Pires, responsáveis, respectivamente, por 7,9% e 7,2% das coletas. Um maior número de coletas foi realizado nas mesorregiões Sudeste, Sudoeste e Nordeste Paraense, embora a maior concentração por área esteja na mesorregião Metropolitana de Belém. As coletas ocorreram principalmente em municípios que abrangem ou estão próximos de Unidades de Conservação: Belém (368), Vitória do Xingu (357), Oriximiná (241), Abaetetuba (227) e Parauapebas (201). Lacunas de coletas são impeditivos especialmente para ações conservacionistas e foram diagnosticadas na Mesorregião do Baixo Amazonas, evidenciando a necessidade de estudos florístico-taxonômicos.

  • Palavras-chave
  • Amazônia, herbário, Orchidaceae.
  • Modalidade
  • Vídeos
  • Área Temática
  • BOTÂNICA
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O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.

Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.

Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.

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