O tempo de transporte é um fator de estresse importante porque reflete o tempo total que um animal fica confinado em um veículo (sem comida, água ou descanso), que inclui espera para partida, em trânsito, períodos estacionários e o descarregamento. Neste contexto, objetivou-se avaliar as características de carcaças de bovinos submetidos a diferentes tempos de transporte pré-abate. Foram utilizados 45 animais com peso vivo médio de 550 ± 3.96 kg e com até quatro dentes permanentes. Todos os animais foram criados em sistema de pastejo com acesso ao suplemento mineral. Foram selecionadas 15 fazendas, de acordo com o tempo de transporte rodoviário até o frigorifico, distribuídos da seguinte forma: I) menos do que 2 horas (< 2); II) entre 2 e 4 horas (> 2 e ? 4) e III) entre 4 e 6 horas (> 4 e ? 6). O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com 15 repetições (três animais por fazenda) e três tratamentos. Não foi observado efeito do tempo de transporte sobre o pH inicial, pH final (p > 0,05), da mesma forma não foi observada diferença no declínio do pH entre 0 e 24 horas após o abate (p > 0,05). Não houve diferença na temperatura inicial das carcaças. No entanto os animais submetidos ao tempo de transporte superior a 4 horas apresentaram temperatura final de carcaça mais elevada (p < 0,05), assim como, os animais que passaram por um período de transporte de até duas horas apresentaram maior tempo de resfriamento (p < 0,05). Não foi encontrado diferença significativa para peso da carcaça quente dos grupos avaliados. E não houve efeito dos diferentes tempos de transporte sobre a espessura de gordura subcutânea (p > 0,05). Diante do exposto, conclui-se que o tempo de transporte com duração de até 6 horas não compromete as características de carcaça de animais zebuínos em sistemas de produção a pasto.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
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