Orchidaceae é uma das maiores famílias de angiospermas, composta por aproximadamente 28.000 espécies. Sua maior diversidade é encontrada nos trópicos e 792 espécies ocorrem na Amazônia brasileira. Contudo, ainda há muitas áreas nesse domínio fitogeográfico em que a diversidade de orquídeas é desconhecida, o que evidencia a necessidade de estudos florístico-taxonômicos, incluindo chaves de identificação. Assim, objetivou-se elaborar uma chave de identificação de gêneros de Orchidaceae do Pará, com o intuito de dar suporte aos futuros estudos realizados com orquídeas no estado. Foi realizado o levantamento de espécies de Orchidaceae ocorrentes no Pará através de consulta às bases de dados eletrônicas – SpeciesLink, Jabot e Museu Paraense Emílio Goeldi. Os nomes das espécies estão de acordo com o Tropicos (2020) e a Flora do Brasil (2020). As espécies foram classificadas em tribos, subtribos e gêneros para análises e estudos morfológicos detalhados. As características morfológicas mais diagnósticas de cada espécie foram atribuídas de acordo com a revisão bibliográfica e a análise de espécimes ou imagens digitais das exsicatas. As chaves de identificação de gêneros foram criadas a partir do conhecimento taxonômico sintetizado, baseado primordialmente em caracteres macromorfológicos. Foram reconhecidas 438 espécies pertencentes a 107 gêneros, distribuídos em 12 tribos e 26 subtribos. Os gêneros com maior número de espécies são Habenaria Lindl. (36 spp.) e Epidendrum L. (35 spp.), seguido por Catasetum Rich. ex Kunth (31 spp.) e Maxillaria Ruiz & Pav. (19 spp.). Os gêneros são diferenciados por hábito, ausência/presença de tubérculos nas raízes, espessamento do cauloma, tipo de prefoliação, número de folhas, formato, consistência e coloração da lâmina foliar, formato do ápice das lâminas foliares, tipo de inflorescência, formato das brácteas florais, cor e número de flores, ausência/presença de tricomas nas flores, formato das sépalas, formato do ápice e das margens das pétalas, formato do labelo, ausência/presença de calosidade no labelo, ausência/presença de asas na coluna e número de polínias. Os dados obtidos permitiram constatar que o Pará apresenta elevada riqueza de gêneros de Orchidaceae, embora esta riqueza possa ainda estar subestimada no estado, tendo em vista que nem todos os herbários da região disponibilizam seus dados on line e outros atualizam as bases com frequência irregular. Dessa forma, requerendo esforços adicionais para a compilação e análise detalhada de dados sobre a diversidade botânica regional.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
e-mail: