Este estudo objetivou identificar novas espécies que possam suprir as necessidades do setor industrial da nossa região que se beneficiam dessa matéria prima, ou seja, diversificar e aumentar o número de espécies a serem explorada de forma seletiva (plano de manejo). O material foi coletado na empresa EBATA, localizada no município de Belém/Pará. Foram coletados 2 m³ de madeira de seis espécies e encaminhados para o Laboratório de Tecnologia e Produtos Florestais (LTPF) da Universidade Federal Rural da Amazônia onde foram feitas as análises físicas e as anatômicas foram feitas em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), as análises mecânicas e indicações de usos foram utilizados dados disponibilizados pelo Instituto de Pesquisas Tecnologicas (IPT), assim como os dados do mercado regional, nacional e internacional de madeiras que foram coletados no Sistema do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de Recuperação Automática (SIDRA) no período de 2013 a 2019 para a silvicultura e de 2000 a 2019 para o extrativismo, com auxílio do Índice Geral de Preços de Disponibilidade Interna (IGP-DI): Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) da FGV – dados deflacionados para novembro/2020 e análise de dados da Secretaria do Estado e do Meio Ambiente (SEMAS) dos anos de 2006 a 2016. A madeira das seis espécies foram preparadas no LTPF, foram lixadas, passadas em uma máquina de corte, serra a disco para atingirem as dimensões 10x2x2 (cm). As análises físicas de densidade básica apresentaram valores de média a alta densidade (0,637 g/cm³ a 0,935 g/cm³ ) e teor de umidade os valores variaram entre 5,52% a 56,93%. As propriedades mecânicas apresentaram valores do Modulo de Elasticidade (MOE) de 12386 MPa a 18547 MPa, no Cisalhamento foram de 11,0 MPa a 14,3MPa e na Dureza Janka foram de 66,39MPa a 97,87MPa. As análises do mercado de madeira regional mostram que a exportação de madeira no Estado do Pará apresentou uma tendência de queda entre os anos de 2006 a 2016, o extrativismo também teve essa tendência entre os anos de 2000 a 2019, assim como, no setor na nacional também teve essa queda no extrativismo e aumento no setor de florestas plantadas, no cenário internacional o Brasil entre os maiores exportadores de madeira. Concluindo-se que as espécies estudadas, orelha de macaco, jarana, cumaru, coco-pau, guajará bolacha e araracanga, apresentam, principalmente, para a construção civil alta utilização como para pontes, postes, mourões, estacas, esteios, cruzetas, dormentes, vigas, caibros, batentes, forros, também podem ser utilizadas para assoalhos ou para mobiliário. Além disso o mercado de madeira regional e nacional tem diminuído a utilização do extrativismo e utilizado mais madeiras oriundas de florestas plantadas.
PALAVRAS-CHAVE: madeira; mercado; extrativismo.
Link do Video: https://youtu.be/EkyassWJNSU
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
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