SURTO DE INTOXICAÇÃO EM OVINOS POR ASCLEPIAS CURASSAVICA (OFICIAL-DE -SALA) NO SUDESTE DO PARÁ

  • Autor
  • Emilly Araújo Soares
  • Resumo
  •  Á medida que a população mundial cresce o consumo global de proteína animal tende a aumentar.  O crescimento da ovinocultura de corte tem sido impulsionado pelo elevado potencial do mercado consumidor e pela crescente aceitação da carne de cordeiro. A ovinocultura é uma importante atividade pecuária do Brasil. Sua produção se estende pelo território nacional, sendo fonte de renda e subsistência. A integração de ovinos em outras culturas deve primar pela adequação para cada situação particular, levando-se em consideração principalmente os hábitos de pastejo das espécies em integração e a disponibilidade de vegetação ao longo do ano, especialmente em pequenas áreas, onde há necessidade de maior diversificação da atividade em busca de um aproveitamento mais racional dos alimentos disponíveis. Em diversas propriedades observou-se que as pastagens em divisas com florestas, e reservas nas fazendas, dificultando o controle das plantas invasoras que apresentam capacidade de produzir sementes viáveis em abundância, com variadas formas de dispersão, além de apresentarem resistência ao ataque de pragas e doenças. Asclepias curassavica é uma planta herbácea que ocorre em todo Brasil. Seu habitat são as partes mais baixas e úmidas dos pastos, trata-se de uma planta anual, com altura de 40 - 80 cm, com reprodução por sementes. É considerada uma seria infestante de pastagens, além de ser altamente tóxica ao rebanho, Asclepias curassavica (oficial-de sala, erva-de-rato, cega-olhos, -leiteira) planta nativa na América Tropical e subtropical, no Brasil ocorre em toda extensão territorial. Os sintomas de intoxicação consistem em anorexia, diarréia, timpanismo, edema submaxilar e perturbações cardíacas timpanismo, apatia, tremores musculares, dispneia, decúbito, eructações e sialorreia. Objetivou-se relatar do surto de intoxicação por Asclepias curassavica no Setor de Ovinocultura da Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA do campus de Parauapebas, no rebanho de aproximadamente 18 matrizes que ingeriram está planta. No início de junho de 2020, no ápice da Pandemia do COVID-19 pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), sem o manejo e controle de plantas invasoras, houve a proliferação dessa planta nos pastos formados de Tifton da Universidade Federal Rural da Amazonia. Os animais aduziram o quadro clínico de timpanismo, apatia, tremores musculares, dispneia, decúbito, eructações e sialorreia, cegueira, seguido de morte quando não houve o tratamento rápido. Os animais que sobreviveram apresentaram emagrecimento severo e cegueira total, sendo feito um manejo voltado para a recuperação do escore dos animais com fornecimento de dietas individuais, também foi realizado a limpeza dos piquetes infestados. O controle das plantas invasoras, começa com a identificação delas, e o diagnóstico de como controlar e prevenir essas invasões, tornando assim o controle dos pastos um manejo indispensável para obter pastagens de qualidade e manter a saúde e produtividade do rebanho. 

  • Palavras-chave
  • invasoras, matrizes, planta toxica
  • Modalidade
  • Vídeos
  • Área Temática
  • ZOOTECNIA
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O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.

Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.

Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.

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Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa

 

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