Este trabalho objetiva analisar como o esporte, por meio da abordagem criminológica crítica, tem potencial de funcionar como política criminal de reinserção social do apenado. Para efeito, sob uma perspectiva qualitativa, aplicou-se o método da pesquisa bibliográfica. Foram consultadas publicações científicas (literatura) que versem sobre o tema. Além de livros, foram coletados artigos científicos de repositórios acadêmicos como Scientific Periodicals Electronic Library (SPELL), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google Scholar. Os resultados apontam que as atividades esportivas não só ajudam os indivíduos privados de liberdade a se socializar, como corroboram para a disciplina e o mantimento de ordem dentro das unidades carcerárias, pois o tempo destes é preenchido por atividades esportivas. Primordialmente, há de se projetar a configuração na qual o esporte ensejará a nova alternativa ressocializadora, propondo, de forma idônea, o prisma categórico desse novo padrão que se pretende legitimar. A propositura do esporte como um fator ressocializador abrange não somente a recuperação psíquica do penitenciado, como corrobora para um desvio positivo do ideário popular sobre esse indivíduo após a extinção de punibilidade decorrente do cumprimento de pena. Uma problemática, no que tange o esporte e a sua correlação ao estudo criminológico, é a falta de dados empíricos sobre a asserção, embora haja apontamentos abordados pela comunidade científica. Portanto, é fulcral o implemento de experimentos nesse sentido, mostrando a perspicácia da adição do esporte à ressocialização dos indivíduos privados de liberdade. Se até o presente momento há decadência de dados empíricos referentes ao esporte e sua interação ao penitenciado, outros experimentos análogos podem ser levantados em primeiro plano, uma vez que a criminologia crítica do esporte pode ser ponderada em rol exemplificativo, proporcionando a interpretação extensiva. Nesse contexto, objetiva-se o alcance de sensações de bem-estar biopsicossocial do apenado que podem ser verificadas ao final de práticas esportivas e, dando margem à outras práticas que o ressocialize (além do esporte), como a frequência em cerimônias religiosas, trabalho e atividades educacionais.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
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