UTILIZAÇÃO DO CAROÇO DE ACAÍ IN NATURA COMO SUBSTRATO PARA O DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE PARICÁ (SCHIZOLOBIUM PARAHYBA VAR. AMAZONICUM (HUBER EX DUCKE) BARNEBY)

  • Autor
  • Aline Chaves Alves
  • Co-autores
  • Debora Augusta Meirelles da Costa , Suzana Romeiro Araújo
  • Resumo
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    O açaizeiro, pertencente à família Arecaceae, o Euterpe oleracea Martius está presente em toda a região do estuário amazônico e desempenha importante papel socioeconômico-ambiental nesta região. O Pará é um dos maiores produtores e consumidores de Açaí no Brasil, porém, em relação a destinação dos resíduos oriundos de seu processamento há poucas informações. Sabe-se que os grandes geradores encaminham os caroços de açaí para aterros sanitários, mas parte destes resíduos é descartado irregularmente em canais, terrenos abandonados, vias públicas, dentre outros. Neste contexto, uma alternativa para a disposição adequada do caroço de açaí, seria a sua utilização como substrato na produção de mudas florestais nativas, tais como o Paricá em (Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby). Objetivou-se com este trabalho avaliar o desenvolvimento de mudas de Paricá em Latossolo Amarelo de textura média misturado com diferentes quantidades de caroço de açaí in natura, através de análises morfológicas da planta e atributos químicos do solo. O estudo está sendo conduzido em Casa de Vegetação, localizada no Instituto de Ciências Agrárias - ICA pertencente à Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), O solo utilizado no ensaio foi coletado no campus da UFRA, Belém. Foram realizados dois experimentos com 10 tratamentos e quatro repetições cada, totalizando 80 tubetes instalados em casa de vegetação. O delineamento experimental é inteiramente casualizado. O experimento I consiste na utilização do caroço de açaí em diferentes proporções (50%, 75%), além de tratamentos contendo solo, adubação química e calagem. O experimento II consiste na utilização do caroço de açaí com adição de poda em diferentes proporções (10%, 20%, 25%, 30%, 40%, 60% e 80%), com um tratamento contendo solo com adubação química, um com calagem e outro apenas substrato. O açaí utilizado no experimento I foi obtido na Feira Ver-o-Peso e a poda do experimento II, no próprio campus da UFRA a partir de espécies florestais.  As sementes de Paricá foram obtidas no laboratório de sementes da UFRA, um total de 100 sementes. As sementes foram escarificadas mecanicamente por fricção, em uma pedra de esmeril, da região oposta ao eixo embrionário da semente e distribuídas em cinco sementeiras, constituídas de um substrato composto de vermiculita, sendo 20 para cada recipiente. Após 7 dias, ocorreu a germinação das sementes e as plântulas foram transplantadas para os tubetes com capacidade de 280 dm3, contendo solo e diferentes dosagens de substratos. Foi mantida uma plântula por tubete. A cada sete dias será realizada a avalição dos atributos morfológicos das plantas. Ao final de 60 dias, as mudas de Paricá serão extraídas dos tubetes e além das análises feitas semanalmente, também será feita a avalição da massa seca da parte aérea e do sistema radicular, compondo a massa seca total; e dos atributos do solo: pH; matéria orgânica; Calcio (Ca2+); Magnésio (Mg2+); Sódio (Na+); Potássio (K+); Alumínio (Al3+); Fosforo (P); Acidez potencial (H+Al); CTC e; V%.

     

  • Palavras-chave
  • Resíduos sólidos; recuperação de áreas degradadas; reflorestamento.
  • Modalidade
  • Vídeos
  • Área Temática
  • CIÊNCIAS AMBIENTAIS
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O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.

Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.

Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.

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