COMPORTAMENTO TÉRMICO DA DECOMPOSIÇÃO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS ASSOCIADOS COM MOSCAS DO GÊNERO HERMETIA

  • Autor
  • Cintia Araujo Soares
  • Co-autores
  • Elizeth da Silva , Anna Thereza Santos Morais , Andreia Sousa Barros dos Santos , Gilberto Conceição Amorin , Ayres Fran da Silva e Silva
  • Resumo
  • Objetivou-se com este trabalho caracterizar o comportamento térmico de compostagem de resíduos agroindustriais associadas a moscas da espécie Hermetia Illucens. A duração do experimento foi de 90 dias, ocorrendo entre os dias 23 de fevereiro a dia 24 de maio de 2019 em uma área experimental situada nas dependências da Universidade Federal Rural da Amazônia, campus Parauapebas. A decomposição dos resíduos foi conduzida em reatores construídos adaptando-se baldes de plásticos de 20L, estes reatores foram construídos visando estimular a oviposição das moscas desta espécie para posterior consumo dos resíduos que constituíam as fontes de variação. Os resíduos utilizados eram provenientes de estabelecimentos agrícolas familiares e pequenas agroindústrias urbanas e rural de origem familiar ou empresarial do município de Parauapebas. O delineamento experimental adotado foi em blocos inteiramente casualizados, com quatro tratamentos e cinco blocos, resultando em 20 unidades amostrais. Os tratamentos foram constituídos de diferentes composições de resíduos orgânicos de origem agroindustrial, adicionados até o volume de 13 litros por reator, sendo os resíduos, cama de frango e esterco de ovinos iguais para todos os tratamentos com 4 litros para cada um, variando apenas a quantidade de resíduo de açaí e casca de mandioca em cada tratamento, sendo: 35A 15M (3,5 L de açaí + 1,5 L de mandioca) ; 15A 35M (1,5 L de açaí + 3,5 L de mandioca), 05A 45M (0,5 L de açaí + 4,5L de mandioca) e 25A 25M (2,5 L de açaí + 2,5 L de mandioca). A variável estudada foi a temperatura da massa orgânica, esta foi mensurada semanalmente com auxílio de um termômetro tipo espeto, os dados obtidos ao decorrer deste trabalho foram submetidos a teste de normalidade (Shapiro-Wilk), análise de variância (ANOVA) e posteriormente um teste de diferença mínima significativa (LSD) para comparação de médias. O nível de probabilidade utilizado para significância estatística foi p<0,05. Verificou-se neste trabalho que as temperaturas médias, no interior dos reatores, registradas ao longo das semanas de amostragem, apresentaram diferença entre as semanas (df = 12, F = 160,224, p < 0,001) e entre os tratamentos por semana (df = 36, F = 2,118, p < 0,001). A temperatura na primeira semana de avaliação, considerando todos os tratamentos conjuntamente, foi de aproximadamente 30,6ºC, caracterizando a fase termofilica do material (fase de degradação ativa, onde há o aumento da temperatura), decrescendo gradualmente, em cada semana de avaliação, até a última semana, que foi de aproximadamente 26,8ºC (demonstrando o fim do processo quando a massa orgânica possui temperatura semelhante ao ambiente). A faixa de temperatura alcançada pela massa foi parecida com a faixa que normalmente são descritas nas composteiras domesticas (25 à 30 ºC), neste trabalho a faixa de temperatura desenvolvida não mostrou-se um fator limitante para a colonização das moscas de interesse, deste modo conclui-se que esta prática integrada pode ser adotada para maximizar a eficiencia da decomposição dos residuos agroindustriais.

  • Palavras-chave
  • temperatura, degradação, inseto.
  • Modalidade
  • Vídeos
  • Área Temática
  • AGRONOMIA
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Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.

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