AVALIAÇÃO DE MÉTODOS PARA QUEBRA DE DORMÊNCIA DE SEMENTES DA FLOR DE CARAJÁS

  • Autor
  • José Dantas Araújo Lacerda
  • Co-autores
  • Leomara Pessoa Brito , Cintia Araújo Soares , Erikes Venicius da Silva de Sousa , Rosilene Gomes de Castro , Marcos Rodrigues
  • Resumo
  • Objetivou-se com este trabalho avaliar o desempenho de diferentes métodos físicos, químicos e mecânicos para a superação da dormência de sementes da espécie endêmica de carajás Ipomoea cavalcantei. Foram coletados frutos e sementes da espécie em seu sitio de ocorrência, um ecossistema singular situado na Floresta Nacional de Carajásapós a coleta os frutos foram encaminhados para um laboratório sediado no campus Parauapebas da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), onde ocorreu o beneficiamento do material e condução do experimento. Foram elaborados 6 diferentes tratamentos sobre um delineamento inteiramente casualizado, sendo: T1 tratamento controle, T2 escarificação de semente com lixa, T3 escarificação com lixa e imersão em água 25º C por 12 horas, T4 escarificação e banho maria em 60°C por 5  minutos, T5 imersão em ácido sulfúrico e T6 imersão em água 60 °C por 1 hora. As sementes destinadas ao experimento foram dispostas em placas de petri e conduzidas à câmara de germinação do tipo (Biochemical Oxigen Demand) B.O.D com um fotoperíodo de 12 horas e temperatura constante de 25°C. As avaliações foram realizadas diariamente até os 18 dias, considerando germinadas as sementes que emitissem radícula igual ou maior que 2 mm. Foram avaliados o índice de velocidade de germinação (IVG), Germinabilidade (G%) e tempo médio de germinação (TMG) das sementes submetidas. Os dados obtidos ao decorrer do trabalho foram avaliados através de análise de variância (ANOVA), e teste de diferença mínima significativa (LSD) para comparação de médias. O nível de probabilidade utilizado para significância estatística foi de 5%.  Foi possível constatar que há diferença na eficácia dos métodos, obtendo-se resultados favoráveis nos tratamentos que possuíam métodos integrados de escarificação mecânica com métodos físicos (T3 e T4) nestes o IVG é maior, evidenciando que a germinação ocorre mais rápido encurtando o tempo médio de germinação (TMG). Observou-se também que o uso isolado de um método de escarificação mecânica (T2) já é capaz de promover resultados favoráveis para as diferentes variáveis, e que a superioridade dos tratamentos que possuíam escarificação mecânica (T2, T3 e T4) está relacionada com a dormência promovida pelo tegumento, uma vez que se cria condições favoráveis como a redução do tegumento por abrasão a semente irá sofrer o processo de embebição e desencadear os processos fisiológicos relacionados a germinação. O método químico (T5) não demonstrou bons resultados nas variáveis avaliadas, este fato está relacionado com o intervalo reduzido de imersão em ácido que no presente trabalho foi de apenas 1 minuto. O tratamento controle (T1) expressou resultados inferiores em todas as variáveis, obtendo uma germinação em condições ideais de apenas 39%. Situações in situ podem ter baixa germinabilidade considerando que há fatores bióticos e abióticos atuando sobre as sementes. Para obter bons resultados é recomendável a utilização de métodos combinados.  Espera-se que estudos mais detalhados sobre os métodos físicos e químicos sejam realizados, objetivando criar alternativas viáveis para a germinação e cultivo, auxiliando em decisões futuras sobre o manejo desta espécie endêmica ameaçada de extinção.

  • Palavras-chave
  • Germinação, Ipomoea cavalcantei, Dormência
  • Modalidade
  • Vídeos
  • Área Temática
  • AGRONOMIA
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Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.

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