Sementes de Handroanthus impetiginosus são classificadas como ortodoxas, porém há relatos de perda de qualidade fisiológica em poucos meses. Dessa forma, objetivou-se avaliar a influência da secagem e de locais de armazenamento na qualidade fisiológica das sementes de H. impetiginosus. Os frutos foram coletados no município de Capitão Poço – Pará de 6 árvores matrizes e, posteriormente, as sementes foram beneficiadas manualmente, sendo retirada as sementes danificadas ou vazias. O trabalho foi dividido em dois experimentos. No primeiro, as sementes foram, previamente, submetidas a secagem (20 ºC e UR 49%) e armazenadas em ambiente de laboratório (±27,4 °C; UR 80%) por 30 e 90 dias e realizou-se os testes de grau de umidade (105°C por 24h), germinação (30°C por 18 dias) e envelhecimento acelerado (42°C por 48 e 96h). No segundo experimento, após o processo de secagem (20 ºC), as sementes foram armazenadas em refrigerador (±6,4 °C; UR 57%) e em ambiente de laboratório (±27,4 °C; UR 80%), por 0, 30, 60, 120 e 180 dias e avaliadas pelo teste de germinação. Em ambos os experimentos avaliaram-se a percentagem de germinação, o índice de velocidade de germinação (IVG) e comprimento de plântulas normais. No primeiro experimento, a secagem proporcionou uma redução no grau de umidade de 22,05 para 7,59% e um aumento na germinação das sementes recém-colhidas de 88% (sem secagem) para 91% (após a secagem), mantendo-se estável após os períodos de envelhecimento acelerado. Contudo, após 90 dias de armazenamento observou-se uma queda drástica para 0% de viabilidade das sementes. No segundo experimento, o ambiente de laboratório não proporcionou manutenção da qualidade fisiológica com perda total após 120 dias. Entretanto, quando armazenadas em refrigerador, a qualidade fisiológica das sementes manteve-se estável em todo período avaliado com 96% de germinação, 2,56 IVG e 12,18 cm.plântula-1 ao final do experimento. A partir dos resultados obtidos no presente trabalho destacou-se a importância do local de armazenamento para a conservação das sementes de H. impetiginosus, ou seja, em locais onde a temperatura e a umidade relativa são altas como ocorre nas zonas tropicais, o armazenamento em ambiente de laboratório é inviável para conservar as sementes. Assim, concluiu-se que a secagem não proporcionou a manutenção da qualidade fisiológica das sementes durante o armazenamento em ambiente de laboratório. Contudo, recomenda-se o armazenamento das sementes de H. impetiginosus em refrigerador, com uma secagem prévia das sementes, para manter elevada qualidade fisiológica durante todo o período avaliado.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
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