INCREMENTO VOLUMÉTRICO EM PLANTIO DE Khaya spp. NA REGIÃO SUDESTE DO PARÁ

  • Autor
  • Juliany Lima da Silva
  • Resumo
  • As relações entre variáveis dendrométricas que possibilitem a estimativa volumétrica e variáveis edafoclimáticas podem auxiliar no entendimento de quais ambientes podem ser mais favoráveis para produção madeireira, como, por exemplo, do Mogno africano (Khaya spp.). Objetivou-se com a seguinte pesquisa estimar volume de madeira para um plantio de Khaya spp. por meio de modelos volumétricos indicando quais sítios podem propiciar maior potencial produtivo. O estudo foi realizado no município de Curionópolis, estado do Pará em dois plantios seminais de Khaya spp. com idades de 2 anos (P1) e 1 ano e 2 meses (P2), sendo o primeiro plantado em uma área de 9.660,92 m2 com espaçamento de 3 x 3 m e o segundo plantado em uma área de 2.400 m2 com espaçamento de 3 x 2 m. Em todos os indivíduos presentes no P1 e P2 foi mensurado o diâmetro à altura do peito (DAP), tomado a 1,3 m do solo e medido diretamente com o uso da fita diamétrica, e mensurada a altura de 83 indivíduos de altura dominante (indivíduos com melhores características fitossanitárias) em P1 e 35 em P2, com o auxílio de um hipsômetro, tomando como parâmetro a altura da base (colo) até a gema apical superior, e a partir do ajuste do modelo linear (h = ?0 + ?1DAP + ?i) foram estimadas as alturas dos demais indivíduos em ambos os plantios. Foram testados sete modelos de regressão de simples e dupla entrada através do método dos Mínimos Quadrados Ordinários, para ajuste dos coeficientes de regressão, sendo o volume individual de cada árvore, calculado considerando-se um fator de forma médio (igual a 0,7) para plantios comerciais na Amazônia. Os modelos de volume testados mostraram-se adequados para estimativa do volume individual para P1 e P2, uma vez que apresentaram, em sua maioria, valores R² e R²aj superiores a 0,90 e valores de Syx (%) igual a 0 para os modelos Meyer, Meyer Modificado e Logaritmo de Schumacher-Hall, bem como melhor distribuição de resíduos dentre os demais modelos testados. Por meio dos volumes estimados foi realizado o mapeamento dos sítios para definição das classes produtivas das duas áreas estudadas. Desta forma, foram determinadas quatro classes de sítio para P1 e três classes de sítio para P2. A área com maior produtividade do P1 apresentou média de volumes igual a 0,260 m³ (Classe de sítio I), com mínima de 0,075 m³ (Classe de sítio IV). Para o P2 as Classes de sítio I e II predominaram no plantio de forma similar, com produtividade igual a 0,260 m³ e 0,173 m³, respectivamente. O espaçamento entre árvores e linhas não influenciou no crescimento dos melhores sítios, porém, com espaçamento de 3x2 m, os sítios com menor estimativa de volume indicaram valores superiores àqueles sítios de menor crescimento volumétrico no espaçamento 3x3 m, mesmo com menor tempo de plantio. O monitoramento do plantio por meio de inventários contínuos indicou ser importante, possibilitando uma melhor análise do desenvolvimento com o decorrer do tempo e orientações silviculturais visando uma maior produtividade.
  • Palavras-chave
  • manejo florestal, mogno africano, silvicultura
  • Modalidade
  • Vídeos
  • Área Temática
  • RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL
Voltar Download

O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.

Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.

Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.

Comissão Organizadora

Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares

Comissão Científica

Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa

 

Divisão de Programas Institucionais - DPI

A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.

e-mail:

dpi.proped@gmail.com

pibic@ufra.edu.br