Os xilenos (orto-xileno, meta-xileno e para-xileno) são um grupo de hidrocarbonetos aromáticos com diversas finalidades na indústria química e, por conseguinte, são facilmente encontrados em ambientes ocupacionais e no meio ambiente. Essas moléculas orgânicas, nocivas à saúde humana, fazem parte de um mix de substâncias presentes na gasolina denominadas pela sigla BTEX (benzeno, tolueno, etil-benzeno e os xilenos). Em decorrência de problemas nos tanques de armazenamento de combustíveis, não é incomum a contaminação de solos e lençóis freáticos por tais substâncias. Diante disso, o objetivo do presente trabalho foi aplicar a técnica de cromatografia gasosa com detector de ionização em chama (GC-FID) para a determinação e quantificação de xilenos em amostras de águas subterrâneas oriundas de poços tubulares em bairros da cidade de Parauapebas. Foram coletadas amostras diretamente em torneiras, em função da dificuldade de acesso aos poços, e armazenadas em frascos de polietileno de 500 ml previamente descontaminados e esterilizados com solução de HNO3 10% (v/v). Um pré-tratamento foi realizado usando extração em fase sólida (SPE) a fim de promover um enriquecimento das amostras e remover os interferentes para posterior determinação dos xilenos. A corrida cromatográfica teve uma duração total de 20 minutos, e a precisão do método foi avaliada pelos testes de adição e recuperação a partir de três amostras de água subterrânea enriquecidas com 3,0; 30 e 70 ?g L-1 de padrão certificado de BTEX. O teste de adição e recuperação apresentou boa acurácia, sendo a variação entre 85,5 a 112,5% com desvio padrão relativo das medidas (%RSD, n = 3) menor que 5%. Os limites de detecção (LOD) e quantificação (LOQ) foram de 0,053 ?g L-1 e 0.166 ?g L-1 para meta-xileno e para-xileno, respectivamente, enquanto para orto-xileno os respectivos valores de LOD e LOQ foram 0,115 ?g L-1 e 0,335 ?g L-1. Assim, os valores das análises demonstram que as concentrações de xilenos se encontram abaixo dos valores estabelecidos pela legislação brasileira vigente (Portaria GM/MS Nº 888, de 4 de maio de 2021, e Resolução 396/2008 do Conselho Nacional do Meio Ambiente). Os resultados também demonstram a viabilidade e eficácia do método aplicado.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
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