A Floresta Nacional de Carajás é uma área de conservação Federal, localizada a Sudeste do Estado do Pará, criada em 1998 com uma área de 411.949 ha, distribuída entre os municípios de Parauapebas, Canaã dos Carajás e Água Azul do Norte, compondo o Mosaico de Carajás. Reconhecida pela vasta biodiversidade, a FLONA Carajás apresenta múltiplos interesses: ambiental, extrativismo vegetal e mineral. Atualmente vem sendo empragada a exploração sustentável de produtos florestais não madeireiros (PFNMs) a exemplo da colheita da folha do jaborandi (Pilocarpus microphyllus). Entre os PFNMs que podem ser manejados, destaca-se o óleo-resina de copaíba, como alternativa de diversificação dos produtos das cooperativas extrativistas. A exploração de óleo-resina de copaíba pode ser realizada de forma sustentável, a partir do manejo florestal. O presente estudo foi realizado com o objetivo de fornecer informações sobre a espécie Copaifera sp., e analisar o potencial de extração do óleo-resina de copaíba na FLONA Carajás. Foram definidas áreas na FLONA para o mapeamento de árvores do gênero Copaifera sp., sendo: Área do Granito, que engloba as regiões da lagoa da mata, mina N1, mina do Granito e Mojuca; e Área do Igarapé Bahia. Mapeou-se um total de 89 árvores de Copaifera sp., sendo 71 indivíduos na área do Granito e 18 na área do Igarapé Bahia. Em cada indivíduos foram mensuradas as variáveis DAP (cm), posição sociológica (PS), altura comercial (HC), altura do fuste (HF), sanidade do fuste (SF), qualidade do fuste (QF), densidade da copa (DC), e infestação por cupim. Para extração do óleo-resina foram selecionadas aleatoriamente matrizes que possuíam DAP ? 31 cm. Realizou-se um furo por árvore a altura do DAP, até atingir o cerne da árvore, onde conforme a literatura, o óleo-resina localiza-se em maior quantidade. Das árvores mapeadas, 33 foram selecionadas para extração do óleo-resina, sendo: 19 árvores no Granito e 14 no Igarapé Bahia. A produção média de óleo-resina, foi de 0,59 L.árv-1, e produção máxima de 3,32 L.árv-1, somando 11,81 L de óleo-resina no primeiro ciclo de extração. A classificação do óleo-resina foi realizada por definição de cores, através da carta de cores de Munsell, comumente utilizada para classificação de solos. O percentual de árvores produtivas de óleo-resina correspondeu a 58% dos indivíduos analisados. Verificou-se que as árvores mais produtivas pertenciam as classes de DAP entre 57 a 77 cm, responsáveis por 91,34% da produção. O óleo-resina coletado apresentou as seguintes cores: amarelo, amarelo claro, amarelo oliva, castanho amarelo escuro, castanho muito escuro, e marrom amarelo. O perfil das árvores com maior probabilidade de produção de óleo-resina, foram as de fuste reto, sadias e de copas densas. A partir destes resultados, recomenda-se ao manejo da copaíba para extração do óleo-resina, a seleção de indivíduos com DAP compreendidos entre 57 a 77 cm, de fuste reto, sadias, copas densas e sem infestação por cupins.
O objetivo do Evento é disseminar a visão holística das ações universitárias da Instituição nos seus diversos Campi, além de trazer uma mostra das discussões técnico-científica que vêm sendo trabalhada na nossa Universidade para toda sociedade paraense.
Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.
Excepcionalmente o IV INTEGRA UFRA ocorrerá de forma virtual, respeitando as indicações de distanciamento social, em virtude da pandemia por COVID-19. Desta forma as apresentações dos resumos serão de forma assíncronas e palestras serão transmitidas ao vivo, por meio de sessões virtuais.
Comissão Organizadora
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Dimas Oliveira da Silva
Tatianne Feitosa Soares
Comissão Científica
Prof. Dr. Allan Klynger da Silva Lobato
Prof. Dr. Fabio Israel Martins Carvalho
Prof. Dr. Allan Douglas Bento da Costa
Divisão de Programas Institucionais - DPI
A DPI é responsável pela operacionalização e controle das atividades relacionadas aos programas institucionais de pesquisa, de iniciciação científica e/ou tecnológica, de desenvolvimento tecnológico e inovação da UFRA.
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