ANÁLISE DA EXTENSÃO E DA QUALIDADE DA ÁGUA NA BÁCIA HIDROGRAFICA DO RIO CAETÉ

  • Autor
  • Aryanna Guedes
  • Resumo
  • Em vista de uma boa atividade ambiental, econômico e social, afim de resultar na sustentabilidade, este trabalho visa confrontar os resultados desta pesquisa dos recursos hídricos da bacia hidrografia do Rio Caeté no estado do Pará, com a qualidade da água segundo os parâmetros da legislação Ambiental CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente). As amostras de água foram coletadas em frascos de polietileno previamente esterilizados com volume de 500 mL. Antes da coleta será realizada a tríplice lavagem dos recipientes com a água da fonte de coleta.

    Os parâmetros físico-químicos, Oxigênio dissolvido, Ph, Temperatura, Salinidade, Condutividade, Turbidez e Resistividade, analisados serão processados em equipamento tipo sonda para multiparâmetro – HANNA, os mesmos serão confrontados com o documento do CONAMA, resolução Nº 357, de 17 de Março de 2005, publicada no DOU N°053 de 18 de Março de 2005, paginas 58 e 59. A temperatura medida em clima ambiente, tropical, sofreu variação de 4,4º C, na superfície, com a profundidade de um metra, a temperatura apresentou dispersão de 4,5°C, outro parâmetro que também foi analisado, foi o Ph, dada suas variações, percebemos que na nascente do rio o índice de potencial hidrogênio (Ph) foi de 6,38 e variou nesta casa decimal até a terceira localidade que faz o uso da bácia, onde a mesma atingiu o nível de neutralidade de 7,14, por seguinte temos as variações que indicam o aumento da acidez da água, até o pico de 2,0 apresentado no último ponto de coleta da foz. As análises de Temperatura e Ph foram feitas ainda em campo, levando em consideração o avançado grau de variação. Quanto ao oxigênio dissolvido (DO) percebemos que houveram oscilações pelo decorrer do rio, na superfície atingiu 38,2% de variação entre o menor e o maior valor adquirido, já há um metro da superfície, esta dispersão foi de 35,5%.

    A presente pesquisa deu a conhecer que os índices de dispersão apresentados pelo potencial hidrogênio (Ph), estão diretamente ligadas as ações antrópicas da região, a nascente sofre fortes influencias de Industrias do agronegócio, em seu meio, o impacto é provocado pela utilização domestica do mesmo, dada a captação do rio para o abastecimento da cidade, e na foz, há influencias de resíduos sólidos descartados por moradores da cidade, e por canais de despejo, além da intensa movimentação de transportes aquáticos que movimentam a economia da pesca.

    Grande parte da bácia está rodeada de vegetação, com exceção de pequenos áreas de campo, excluindo grandes incidências de erosão no corpo hídrico, notou-se também grande utilização industrial e domestica da bácia, onde pequenos e médios agricultores fazem uso da mesma para plantações de cunho familiar, dado os índices apresentados, com foco no Ph, isto pode prejudicar as culturas em questão. Assim como o OD pode interferir na vida marítima das espécies do Rio, dificultando o crescimento da economia e da pesca, estes impactos se dão pelo descarte de efluentes não tratados na Bácia, a qual alimenta cinco cidades e diversas comunidades ao longo dos seus 100 Km de extensão. 

  • Palavras-chave
  • GESTÃO, BÁCIA HIDROGRAFICA, QUALIDADE DA AGUÁ, EXTENSÃO E CONSUMO
  • Modalidade
  • Vídeos
  • Área Temática
  • CIÊNCIAS AMBIENTAIS
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Nesta edição debateremos o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia Pós-Pandemia”. A escolha do tema tem por finalidade proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre as possibilidades de desenvolvimento da Amazônia no âmbito da Ciência e Tecnologia no contexto pós-pandêmico.

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